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Japão tenta acelerar limpeza de toneladas de escombros deixadas pelo tsunami

Desastre de março deixou mais de 22 mil vítimas, entre mortos e desaparecidos, e 100 mil casas destruídas nas províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima

ONGs envolvidas nos trabalhos de retirada dos escombros advertiram que a limpeza do litoral pode levar até dois anos (Paula Bronstein/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 07h23.

Tóquio - O Governo do Japão aprovou nesta sexta-feira uma lei para acelerar a limpeza das quase 22 milhões de toneladas de escombros ainda amontoadas nas zonas afetadas pelo tsunami que em 11 de março atingiu o nordeste do país.

Uma vez ratificada pelo Parlamento, a nova lei permitirá que 148 povoados e cidades assolados pelo desastre recebam ajuda do Executivo para acelerar a limpeza, mas parte dos custos deverá ser disponibilizada pelos próprios municípios, informou a agência local "Kyodo".

O desastre de março deixou mais de 22 mil vítimas, entre mortos e desaparecidos, e em torno de 100 mil casas totalmente destruídas nas províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima.

As montanhas de escombros nessas províncias dificultam os trabalhos de reconstrução e dão margem à proliferação de doenças e pragas.

Os debates no Parlamento, no entanto, pode se prolongar, já que o opositor Partido Liberal-Democrata (PLD) e outros grupos da oposição querem que o Executivo assuma totalmente a carga econômica da limpeza.

As ONGs envolvidas nos trabalhos de retirada dos escombros advertiram que a limpeza do litoral pode levar até dois anos.

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Tóquio - O Governo do Japão aprovou nesta sexta-feira uma lei para acelerar a limpeza das quase 22 milhões de toneladas de escombros ainda amontoadas nas zonas afetadas pelo tsunami que em 11 de março atingiu o nordeste do país.

Uma vez ratificada pelo Parlamento, a nova lei permitirá que 148 povoados e cidades assolados pelo desastre recebam ajuda do Executivo para acelerar a limpeza, mas parte dos custos deverá ser disponibilizada pelos próprios municípios, informou a agência local "Kyodo".

O desastre de março deixou mais de 22 mil vítimas, entre mortos e desaparecidos, e em torno de 100 mil casas totalmente destruídas nas províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima.

As montanhas de escombros nessas províncias dificultam os trabalhos de reconstrução e dão margem à proliferação de doenças e pragas.

Os debates no Parlamento, no entanto, pode se prolongar, já que o opositor Partido Liberal-Democrata (PLD) e outros grupos da oposição querem que o Executivo assuma totalmente a carga econômica da limpeza.

As ONGs envolvidas nos trabalhos de retirada dos escombros advertiram que a limpeza do litoral pode levar até dois anos.

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