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Japão segue à espera de notícias dos reféns do EI

Terminou o prazo estabelecido pelo grupo jihadista para a execução dos reféns se suas reivindicações não fossem cumpridas

Kenji Goto: ele é um dos dois sequestrados japoneses que apareceram em vídeo há uma semana (Yuya Shino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2015 às 05h35.

Tóquio - O Japão continua nesta sexta-feira à espera de notícias da Jordânia sobre a situação do jornalista japonês e do piloto jordaniano, mantidos como reféns pelo Estado Islâmico ( EI ), depois que terminou o prazo estabelecido pelo grupo jihadista para a execução de ambos se suas reivindicações não fossem cumpridas.

O EI ameaçou matar o japonês Kenji Goto e o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh se a terrorista iraquiana Sajida al Rishawi, que está presa na Jordânia, não fosse libertada.

A tensão aumentou no Japão nas últimas horas, depois que a troca de prisioneiros foi aparentemente suspensa porque o governo jordaniano pediu ao EI uma prova de vida do piloto para libertar a extremista iraquiana.

O governo japonês mantém, no entanto, 'plena confiança' no gerenciamento da situação por parte da Jordânia, disse hoje o ministro porta-voz do governo, Yoshihide Suga, em entrevista coletiva.

O porta-voz não quis fazer mais comentários sobre em que ponto estão as negociações, nem sobre o estado dos reféns.

Além disso, demonstrou compreensão em relação ao apelo feito ontem pela mulher de Kenji Goto, que pediu que os governos de Japão e Jordânia se esforçassem mais para salvar a vida dos reféns.

'Entendo que, como esposa de (Kenji) Goto, tinha que fazê-lo', disse o porta-voz em alusão ao emotivo comunicado da mulher, que fez sua primeira aparição pública desde que seu marido foi sequestrado pelos jihadistas no final de outubro.

'Creio que esta é a última oportunidade para se conseguir sua libertação e a de Moaz Kasasbeh', afirmou a esposa do refém japonês em um comunicado difundido pela emissora britânica 'BBC'.

'Peço ao governo jordaniano e ao japonês que entendam que os destinos desses dois homens estão em suas mãos', disse Rinko Goto em sua mensagem.

O pai do piloto jordaniano também fez um apelo ontem, pedindo que a organização radical libertasse seu filho, já que, assim como eles, ele segue a 'fé islâmica'.

'Peço, com o todo-poderoso Alá e seu profeta, que libertem meu filho e lhes garanto que tal decisão será recebida com apreço por parte dos dez milhões de integrantes das tribos da Jordânia e da Palestina', disse Safi Kasasbeh. EFE

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Tóquio - O Japão continua nesta sexta-feira à espera de notícias da Jordânia sobre a situação do jornalista japonês e do piloto jordaniano, mantidos como reféns pelo Estado Islâmico ( EI ), depois que terminou o prazo estabelecido pelo grupo jihadista para a execução de ambos se suas reivindicações não fossem cumpridas.

O EI ameaçou matar o japonês Kenji Goto e o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh se a terrorista iraquiana Sajida al Rishawi, que está presa na Jordânia, não fosse libertada.

A tensão aumentou no Japão nas últimas horas, depois que a troca de prisioneiros foi aparentemente suspensa porque o governo jordaniano pediu ao EI uma prova de vida do piloto para libertar a extremista iraquiana.

O governo japonês mantém, no entanto, 'plena confiança' no gerenciamento da situação por parte da Jordânia, disse hoje o ministro porta-voz do governo, Yoshihide Suga, em entrevista coletiva.

O porta-voz não quis fazer mais comentários sobre em que ponto estão as negociações, nem sobre o estado dos reféns.

Além disso, demonstrou compreensão em relação ao apelo feito ontem pela mulher de Kenji Goto, que pediu que os governos de Japão e Jordânia se esforçassem mais para salvar a vida dos reféns.

'Entendo que, como esposa de (Kenji) Goto, tinha que fazê-lo', disse o porta-voz em alusão ao emotivo comunicado da mulher, que fez sua primeira aparição pública desde que seu marido foi sequestrado pelos jihadistas no final de outubro.

'Creio que esta é a última oportunidade para se conseguir sua libertação e a de Moaz Kasasbeh', afirmou a esposa do refém japonês em um comunicado difundido pela emissora britânica 'BBC'.

'Peço ao governo jordaniano e ao japonês que entendam que os destinos desses dois homens estão em suas mãos', disse Rinko Goto em sua mensagem.

O pai do piloto jordaniano também fez um apelo ontem, pedindo que a organização radical libertasse seu filho, já que, assim como eles, ele segue a 'fé islâmica'.

'Peço, com o todo-poderoso Alá e seu profeta, que libertem meu filho e lhes garanto que tal decisão será recebida com apreço por parte dos dez milhões de integrantes das tribos da Jordânia e da Palestina', disse Safi Kasasbeh. EFE

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