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Japão realizará manobras militares no mar da China Oriental

No local, está localizado um arquipélago disputado por Pequim e Tóquio; manobras buscam reforçar a capacidade do Japão para "defender as ilhas"

Ilha de Amami, no Arquipélago de Okinawa, Japão: no total 1.330 homens, quatro barcos e aeronaves vão participar dos exercícios em torno das ilhas Amami, a leste de Okinawa, segundo ministério (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 11h02.

O Japão organizará exercícios militares de desembarque no Mar da China Oriental, onde está localizado um arquipélago disputado por Pequim e Tóquio, anunciou nesta sexta-feira o ministro da Defesa japonês.

No total 1.330 homens, quatro barcos e aeronaves vão participar dos exercícios em torno das ilhas Amami, a leste de Okinawa, segundo o ministério.

As manobras buscam reforçar a capacidade do Japão para "defender as ilhas", acrescentou.

Segundo a imprensa japonesa, estes exercícios devem ser realizados na pequena ilha deserta de Eniya entre os dias 10 e 27 de maio.

Pequim já havia anunciado que iria realizar manobras navais em colaboração com Moscou no final de maio na costa de Xangai.

Desde o final de 2012, as relações entre a China e o Japão são tensas devido a uma disputa pela soberania de um pequeno arquipélago administrado por Tóquio sob o nome de Senkaku, mas reivindicado por Pequim sob o nome Diayou.

Em abril, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apoiou Tóquio neste litígio, assegurando que o arquipélago estava "incluído" no tratado de defesa entre os Estados Unidos e o Japão.

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No total 1.330 homens, quatro barcos e aeronaves vão participar dos exercícios em torno das ilhas Amami, a leste de Okinawa, segundo o ministério.

As manobras buscam reforçar a capacidade do Japão para "defender as ilhas", acrescentou.

Segundo a imprensa japonesa, estes exercícios devem ser realizados na pequena ilha deserta de Eniya entre os dias 10 e 27 de maio.

Pequim já havia anunciado que iria realizar manobras navais em colaboração com Moscou no final de maio na costa de Xangai.

Desde o final de 2012, as relações entre a China e o Japão são tensas devido a uma disputa pela soberania de um pequeno arquipélago administrado por Tóquio sob o nome de Senkaku, mas reivindicado por Pequim sob o nome Diayou.

Em abril, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apoiou Tóquio neste litígio, assegurando que o arquipélago estava "incluído" no tratado de defesa entre os Estados Unidos e o Japão.

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