Japão: é inaceitável revisar acordo sobre escravas sul-coreanas
Para o ministro das Relações Exteriores, revisar o acordo de 2015 seria inaceitável e tornaria as relações entre os dois países impossíveis de gerenciar
Reuters
Publicado em 27 de dezembro de 2017 às 07h35.
Última atualização em 27 de dezembro de 2017 às 08h16.
Tóquio - O ministro das Relações Exteriores do Japão , Taro Kono, disse nesta quinta-feira que qualquer tentativa de revisar o acordo firmado em 2015 entre Tóquio e Coreia do Sul sobre as "mulheres para conforto", forçadas a trabalhar em bordéis militares japoneses em períodos de guerra, seria inaceitável e tornaria as relações entre os dois países impossíveis de gerenciar.
Os comentários de Kono vem depois de seu colega sul-coreano, Kang Kyung-wha, dizer que o acordo não atende as necessidades das vítimas e pedir desculpas pelo polêmico acordo.
"O acordo Japão-Coreia do Sul é um acordo entre os dois governos que foi altamente elogiado pela sociedade internacional", disse Kono em comunicado escrito.
"Se o governo sul-coreano... tentou revisar o acordo que já está sendo implementado, isso tornaria os laços do Japão com a Coreia do Sul impossíveis de se gerenciar e seria inaceitável."