Japão detecta nível excessivo de estrôncio no mar de Fukushima
Especialistas advertem que o estrôncio, cuja vida média é de 29 anos, pode representar risco à saúde
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2011 às 06h38.
Tóquio - A empresa administradora do complexo atômico de Fukushima, Tokyo Electric Power Company (Tepco), anunciou nesta segunda-feira que, pela primeira vez desde o início da crise nuclear no Japão, foram detectados níveis excessivos de estrôncio na água do mar próximo à usina.
A operadora afirmou que o nível de estrôncio-90 registrado em várias amostras recolhidas no mar próximo à central no dia 16 de maio acumula índices 53 vezes superiores ao padrão de segurança do Governo, informou nesta segunda-feira a emissora japonesa "NHK".
As análises da Tepco, que normalmente requerem três semanas para serem realizadas, também indicam que o nível de estrôncio-90 nas entradas de água de mar dos reatores 2 e 3 da central de Fukushima acumulam índices entre 170 e 240 vezes acima do limite, respectivamente.
A operadora afirmou que, em uma das amostras de água recolhidas no dia 18 de maio no terreno próximo ao reator 2 da usina, marcaram níveis de 6.300 becquerels por litro, enquanto, na área do reator 1, os índices foram de 22 becquerels por litro.
Os especialistas advertem que o estrôncio, gerado na fissão dos átomos de urânio e cuja vida média é de 29 anos, pode representar risco à saúde, já que se acumula nos ossos e pode causar câncer ósseo e leucemia.
A Agência de Segurança Nuclear japonesa (Nisa) destacou que o resultado não ultrapassa suas expectativas, já que a substância foi registrada em uma das praias de uso exclusivo do complexo atômico.
No entanto, a Nisa anunciou que realizará um exaustivo trabalho de monitoração dos peixes e mariscos que se encontram na área afetada.
Em maio, o Ministério de Ciência japonês realizou uma análise na qual não detectou nenhuma substância radioativa no fundo do mar da central, com amostras recolhidas a 50 quilômetros ao sul da usina e a 200 quilômetros ao norte de Tóquio.
A crise nuclear no Japão quando um terremoto de magnitude 9 graus na escala Richter atingiu o nordeste do país, provocando um enorme tsunami na região e desestabilizando o complexo nuclear de Fukushima.
Tóquio - A empresa administradora do complexo atômico de Fukushima, Tokyo Electric Power Company (Tepco), anunciou nesta segunda-feira que, pela primeira vez desde o início da crise nuclear no Japão, foram detectados níveis excessivos de estrôncio na água do mar próximo à usina.
A operadora afirmou que o nível de estrôncio-90 registrado em várias amostras recolhidas no mar próximo à central no dia 16 de maio acumula índices 53 vezes superiores ao padrão de segurança do Governo, informou nesta segunda-feira a emissora japonesa "NHK".
As análises da Tepco, que normalmente requerem três semanas para serem realizadas, também indicam que o nível de estrôncio-90 nas entradas de água de mar dos reatores 2 e 3 da central de Fukushima acumulam índices entre 170 e 240 vezes acima do limite, respectivamente.
A operadora afirmou que, em uma das amostras de água recolhidas no dia 18 de maio no terreno próximo ao reator 2 da usina, marcaram níveis de 6.300 becquerels por litro, enquanto, na área do reator 1, os índices foram de 22 becquerels por litro.
Os especialistas advertem que o estrôncio, gerado na fissão dos átomos de urânio e cuja vida média é de 29 anos, pode representar risco à saúde, já que se acumula nos ossos e pode causar câncer ósseo e leucemia.
A Agência de Segurança Nuclear japonesa (Nisa) destacou que o resultado não ultrapassa suas expectativas, já que a substância foi registrada em uma das praias de uso exclusivo do complexo atômico.
No entanto, a Nisa anunciou que realizará um exaustivo trabalho de monitoração dos peixes e mariscos que se encontram na área afetada.
Em maio, o Ministério de Ciência japonês realizou uma análise na qual não detectou nenhuma substância radioativa no fundo do mar da central, com amostras recolhidas a 50 quilômetros ao sul da usina e a 200 quilômetros ao norte de Tóquio.
A crise nuclear no Japão quando um terremoto de magnitude 9 graus na escala Richter atingiu o nordeste do país, provocando um enorme tsunami na região e desestabilizando o complexo nuclear de Fukushima.