Japão descarta problemas para financiar reconstrução
O BC japonês vê problemas na cadeia de abastecimento, na energia, no turismo e em outros setores importantes, mas disse que o sistema financeiro poderá cooperar
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2011 às 21h20.
Nova York - O diretor do banco central japonês (BoJ), Masaaki Shirakawa, disse nesta quinta-feira em Nova York que o Japão não encontrará dificuldades para financiar a reconstrução do país depois do devastador terremoto seguido de tsunami em março.
O banco central japonês vê problemas na cadeia de abastecimento, na energia, no turismo e em outros setores importantes. Mas disse que o sistema financeiro poderá cooperar.
"Contanto que o Japão continue a trabalhar rumo à reconstrução, dificilmente problemas financeiros vão surgir", declarou em discurso no Counsil on Foreign Relations, em Nova York.
Shirakawa afirmou ainda que o desastre ocorreu "em um momento em que a economia do Japão estava gradualmente sendo retomada". Ele declarou que, com a tragédia, era "inevitável" que a produção e a oferta sofressem.
E dada a natureza global da economia, países parceiros como a China e os Estados Unidos também seriam afetados, completou. "O impacto na cadeia de abastecimento poderá espalhar-se internacionalmente", disse.
No entanto, Shirakawa insistiu que o Japão conta com fundos para financiar a reconstrução.
"A sociedade japonesa mostrou resiliência. O trabalho de reconstrução começou gradualmente, mas firmemente", disse.
"O primeiro desafio é garantir a necessidade de financiamento para a reconstrução. A esse respeito, o Japão tem poupança para um período prolongado. De uma perspectiva macroeconômica, esse financiamento não será difícil", disse.
Nova York - O diretor do banco central japonês (BoJ), Masaaki Shirakawa, disse nesta quinta-feira em Nova York que o Japão não encontrará dificuldades para financiar a reconstrução do país depois do devastador terremoto seguido de tsunami em março.
O banco central japonês vê problemas na cadeia de abastecimento, na energia, no turismo e em outros setores importantes. Mas disse que o sistema financeiro poderá cooperar.
"Contanto que o Japão continue a trabalhar rumo à reconstrução, dificilmente problemas financeiros vão surgir", declarou em discurso no Counsil on Foreign Relations, em Nova York.
Shirakawa afirmou ainda que o desastre ocorreu "em um momento em que a economia do Japão estava gradualmente sendo retomada". Ele declarou que, com a tragédia, era "inevitável" que a produção e a oferta sofressem.
E dada a natureza global da economia, países parceiros como a China e os Estados Unidos também seriam afetados, completou. "O impacto na cadeia de abastecimento poderá espalhar-se internacionalmente", disse.
No entanto, Shirakawa insistiu que o Japão conta com fundos para financiar a reconstrução.
"A sociedade japonesa mostrou resiliência. O trabalho de reconstrução começou gradualmente, mas firmemente", disse.
"O primeiro desafio é garantir a necessidade de financiamento para a reconstrução. A esse respeito, o Japão tem poupança para um período prolongado. De uma perspectiva macroeconômica, esse financiamento não será difícil", disse.