Mundo

Japão ampliará sanções contra Rússia após queda de avião

O governo do Japão vai ampliar suas sanções contra a Rússia depois que o voo comercial MH17 caiu na Ucrânia


	Pertences das vítimas que estavam a bordo do Malaysia Airlines voo MH17
 (Getty Images)

Pertences das vítimas que estavam a bordo do Malaysia Airlines voo MH17 (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2014 às 11h05.

Tóquio - O governo do Japão vai ampliar suas sanções contra a Rússia depois que o voo comercial MH17 foi abatido por um míssil no dia 17 de julho na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, controlada por milicianos separatistas pró-russos, informou nesta sexta-feira uma fonte oficial.

O Conselho de Segurança Nacional japonês aprovou a decisão após realizar ontem uma reunião que contou com a presença do primeiro-ministro, Shinzo Abe, disse uma fonte do governo para a agência "Kyodo".

No entanto, Tóquio vai esperar que Bruxelas anuncie novas sanções contra Moscou antes de especificar os detalhes e a data de entrada em vigor das suas, explicou a fonte.

Por sua vez, porta-vozes da Chancelaria japonesa declararam à "Kyodo" que as medidas que serão tomadas pelo governo Abe provavelmente terão um aspecto mais "limitado" para evitar um impacto negativo nas negociações que Tóquio mantém com Moscou pela disputa territorial sobre as ilhas Curilas do Sul.

"No entanto, se for confirmado que as forças pró-russas são responsáveis pela queda do avião através da utilização de armamento de fabricação russa, as novas sanções serão pesadas", explicaram os representantes do Ministério de Relações Exteriores.

Até o momento, Moscou nega que forneceu aos rebeldes o míssil que derrubou o MH17 da Malaysia Airlines e causou a morte das 298 pessoas que estavam a bordo.

O Japão já impôs sanções à Rússia por sua intervenção na Ucrânia. Desde março, Tóquio congelou as negociações para um acordo bilateral de investimentos com Moscou, suspendeu conversas para facilitar a emissão de vistos para cidadãos russos e negou os mesmos a vários funcionários russos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaJapãoMalaysia AirlinesPaíses ricosRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo