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Japão: 900 soldados descontaminarão edifícios em Fukushima

Será a primeira vez em que acontecerá uma operação de limpeza dentro da zona de exclusão criada em torno de um raio de 20 km ao redor da usina

As tropas militares contarão com uma unidade química especializada em radiação (Athit Perawongmetha/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 05h54.

Tóquio - O governo japonês aprovou nesta terça-feira o envio de 900 soldados das Forças de Autodefesa (Exército) para já a partir desta quarta iniciarem as tarefas de descontaminação de edifícios municipais na zona de exclusão em torno da acidentada usina nuclear de Fukushima Daiichi.

As tropas, que contarão com uma unidade química especializada em radiação, realizarão esta operação durante duas semanas em dependências das cidades de Namie, Tomioka e Naraha, cujos centros urbanos ficam, respectivamente, a sete, nove e 16 quilômetros da usina nuclear, informou a agência local Kyodo.

Pelo planejamento, depois desse processo os edifícios servirão como base de operações para iniciar, em janeiro, um exaustivo trabalho de descontaminação das zonas contíguas à usina.

Será a primeira vez em que acontecerá uma operação de limpeza dentro da zona de exclusão criada em torno de um raio de 20 quilômetros ao redor da usina devido aos altos índices de radioatividade.

A crise na central de Fukushima Daiichi, a pior desde Chernobyl em 1986, levou à retirada de mais de 80 mil pessoas que viviam na região e causou perdas milionárias nas indústrias agrícola, pesqueira e de criação de gado.

Nas últimas semanas, as análises em vários centros agrícolas de Fukushima revelaram níveis excessivos de césio em plantações de arroz.

Mais de 80 mil pessoas que viviam no raio de 20 quilômetros ao redor da central permanecem longe de suas casas sem saber quando poderão retornar.

Antes disso, o governo deve levar os reatores a uma 'parada fria', com uma temperatura estável abaixo de 100 graus centígrados, uma meta que procura cumprir antes do fim do ano.

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As tropas, que contarão com uma unidade química especializada em radiação, realizarão esta operação durante duas semanas em dependências das cidades de Namie, Tomioka e Naraha, cujos centros urbanos ficam, respectivamente, a sete, nove e 16 quilômetros da usina nuclear, informou a agência local Kyodo.

Pelo planejamento, depois desse processo os edifícios servirão como base de operações para iniciar, em janeiro, um exaustivo trabalho de descontaminação das zonas contíguas à usina.

Será a primeira vez em que acontecerá uma operação de limpeza dentro da zona de exclusão criada em torno de um raio de 20 quilômetros ao redor da usina devido aos altos índices de radioatividade.

A crise na central de Fukushima Daiichi, a pior desde Chernobyl em 1986, levou à retirada de mais de 80 mil pessoas que viviam na região e causou perdas milionárias nas indústrias agrícola, pesqueira e de criação de gado.

Nas últimas semanas, as análises em vários centros agrícolas de Fukushima revelaram níveis excessivos de césio em plantações de arroz.

Mais de 80 mil pessoas que viviam no raio de 20 quilômetros ao redor da central permanecem longe de suas casas sem saber quando poderão retornar.

Antes disso, o governo deve levar os reatores a uma 'parada fria', com uma temperatura estável abaixo de 100 graus centígrados, uma meta que procura cumprir antes do fim do ano.

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