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Japão: 70% dos reatores nucleares permanecem inativos

Somente 16 dos 54 reatores do Japão ficarão em atividade, enquanto o país enfrenta em Fukushima a pior crise nuclear em 25 anos

Centenas de operários ainda trabalham dia e noite para controlar a temperatura dos reatores de Fukushima (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2011 às 06h03.

Tóquio - Quase 70% dos reatores nucleares do Japão permanecem inativos após a paralisação, nesta sexta-feira, de outra unidade na província de Fukui, o que complica ainda mais os problemas de provisão elétrica no país.

O reator 4 da central de Takahama, operada pela Kansai Electric Power Company (Kepco), foi paralisado para uma revisão de rotina, e nas próximas horas, pelo mesmo motivo, será fechada também a unidade 4 da usina de Ohi.

Com isso, apenas 16 dos 54 reatores do Japão ficarão em atividade, enquanto a terceira maior economia do mundo enfrenta em Fukushima a pior crise nuclear em 25 anos, provocada pelo terremoto e o tsunami de 11 de março.

A situação nessa usina, onde centenas de operários trabalham dia e noite para controlar a temperatura dos reatores, levou ao aumento das medidas de segurança das outras centrais do arquipélago.

Por isso, nenhum dos reatores que estavam paralisados para controles de rotina quando ocorreu a catástrofe foi reativado, e desde então outros foram fechados para passar pelas inspeções periódicas efetuadas a cada 13 meses.

A previsão é que as revisões de 11 reatores sejam finalizadas até o fim de agosto, mas ainda se desconhece quando poderão voltar à atividade, já que antes devem superar testes de resistência decretados pelo Governo, segundo a emissora pública "NHK".

Os reatores que seguem ativos também devem ser paralisados em menos de um ano para inspeções periódicas.

Antes do terremoto de março, o país obtinha cerca de 30% de sua energia a partir da fissão nuclear.

Perante a paralisação dos reatores, o Governo pediu a empresas e famílias de várias regiões que se esforcem para economizar até 15% de energia durante este verão (no Hemisfério Norte), a fim de evitar cortes de eletricidade.

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O reator 4 da central de Takahama, operada pela Kansai Electric Power Company (Kepco), foi paralisado para uma revisão de rotina, e nas próximas horas, pelo mesmo motivo, será fechada também a unidade 4 da usina de Ohi.

Com isso, apenas 16 dos 54 reatores do Japão ficarão em atividade, enquanto a terceira maior economia do mundo enfrenta em Fukushima a pior crise nuclear em 25 anos, provocada pelo terremoto e o tsunami de 11 de março.

A situação nessa usina, onde centenas de operários trabalham dia e noite para controlar a temperatura dos reatores, levou ao aumento das medidas de segurança das outras centrais do arquipélago.

Por isso, nenhum dos reatores que estavam paralisados para controles de rotina quando ocorreu a catástrofe foi reativado, e desde então outros foram fechados para passar pelas inspeções periódicas efetuadas a cada 13 meses.

A previsão é que as revisões de 11 reatores sejam finalizadas até o fim de agosto, mas ainda se desconhece quando poderão voltar à atividade, já que antes devem superar testes de resistência decretados pelo Governo, segundo a emissora pública "NHK".

Os reatores que seguem ativos também devem ser paralisados em menos de um ano para inspeções periódicas.

Antes do terremoto de março, o país obtinha cerca de 30% de sua energia a partir da fissão nuclear.

Perante a paralisação dos reatores, o Governo pediu a empresas e famílias de várias regiões que se esforcem para economizar até 15% de energia durante este verão (no Hemisfério Norte), a fim de evitar cortes de eletricidade.

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