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Vida do governo italiano depende de nós, diz Alfano

Vice-premier criou partido com dissidentes de Berlusconi

Vice-premier da Itália, Angelino Alfano, durante coletiva com a imprensa no Palazzo Chigi, em Roma (Franco Origlia/Getty Images)

Vice-premier da Itália, Angelino Alfano, durante coletiva com a imprensa no Palazzo Chigi, em Roma (Franco Origlia/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 15h51.

Roma - Ex-braço direito do senador cassado Silvio Berlusconi, o vice-premier da Itália, Angelino Alfano, manteve o apoio ao primeiro-ministro Enrico Letta, mesmo com Cavaliere perdendo o seu mandato.

No entanto, em uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (28), ele fez questão de lembrar que a sobrevivência do governo depende do seu partido. "Temos parlamentares suficientes para manter o governo vivo, mas também o contrário", declarou.

Alfano era secretário do Povo da Liberdade (PDL), legenda fundada por Berlusconi e dissolvida após o ex-premier recriar o Forza Italia. No entanto, ele liderou um grupo de parlamentares dissidentes e anunciou o nascimento da Nova Centro-Direita, partido que será apresentado oficialmente no dia 7 de dezembro, se mantendo na coalizão que sustenta Letta no poder - ao contrário do Cavaliere e de seus aliados.

"Após a aprovação definitiva da Lei de Estabilidade, queremos fazer um pacto, um programa para a Itália em 2014", declarou Alfano. A Lei de Estabilidade tem como objetivo enfrentar a crise econômica do país e iniciar seu processo de recuperação, incluindo medidas que totalizam quase 30 bilhões de euros (R$ 94 bilhões) para o triênio 2014-2016. A maior parte deste montante (14,6 bilhões de euros) se refere a renúncias fiscais.

Na última terça-feira (26), o projeto recebeu o voto de confiança no Senado - sem o apoio do Forza Italia -, e agora precisa ser aprovado na Câmara dos Deputados.

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