Itália negocia com a China compra de sua dívida, diz jornal
País espera que chineses investiam em empresas estratégicas, segundo o jornal britânico Financial Times
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2011 às 06h13.
Londres - O governo italiano negocia com as autoridades chinesas para que um fundo do gigante asiático compre bônus de sua dívida e invista em empresas estratégicas italianas, informa nesta terça-feira o diário Financial Times.
Segundo o periódico, que cita fontes italianas não identificadas, o ministro das Finanças desse país, Giulio Tremonti, recebeu na semana passada uma delegação liderada por Lou Jiwei, presidente do China Investment Corporation, um dos maiores fundos soberanos do mundo.
A delegação também se reuniu com representantes da Caixa de Depósitos e Empréstimos italiana, entidade que administra os investimentos estatais, e habilitou um fundo estratégico aberto a investidores estrangeiros, explica o rotativo.
Segundo o periódico, as autoridades italianas estiveram em Pequim há duas semanas para reunir-se com a Corporação Chinesa de Investimentos (CIC) e a Administração de Câmbio Estrangeiro (Safe), que maneja o grosso dos US$ 3,2 trilhões em moeda estrangeira que detém a China.
Além disso, aponta o periódico, o chefe do Tesouro italiano, Vittorio Grilli, se encontrou com investidores chineses em Pequim no mês passado.
A possibilidade de captar investimentos chineses acontece em um momento crítico para a Itália, quando os compradores de bônus do Tesouro estão pedindo juros mais altos para assumir uma dívida que pode chegar neste ano a 120% do Produto Interno Bruto (PIB), uma proporção superada só pela Grécia, aponta o FT.
Uma fonte italiana disse ao periódico que a China possui atualmente cerca de 4% da dívida da Itália.
Londres - O governo italiano negocia com as autoridades chinesas para que um fundo do gigante asiático compre bônus de sua dívida e invista em empresas estratégicas italianas, informa nesta terça-feira o diário Financial Times.
Segundo o periódico, que cita fontes italianas não identificadas, o ministro das Finanças desse país, Giulio Tremonti, recebeu na semana passada uma delegação liderada por Lou Jiwei, presidente do China Investment Corporation, um dos maiores fundos soberanos do mundo.
A delegação também se reuniu com representantes da Caixa de Depósitos e Empréstimos italiana, entidade que administra os investimentos estatais, e habilitou um fundo estratégico aberto a investidores estrangeiros, explica o rotativo.
Segundo o periódico, as autoridades italianas estiveram em Pequim há duas semanas para reunir-se com a Corporação Chinesa de Investimentos (CIC) e a Administração de Câmbio Estrangeiro (Safe), que maneja o grosso dos US$ 3,2 trilhões em moeda estrangeira que detém a China.
Além disso, aponta o periódico, o chefe do Tesouro italiano, Vittorio Grilli, se encontrou com investidores chineses em Pequim no mês passado.
A possibilidade de captar investimentos chineses acontece em um momento crítico para a Itália, quando os compradores de bônus do Tesouro estão pedindo juros mais altos para assumir uma dívida que pode chegar neste ano a 120% do Produto Interno Bruto (PIB), uma proporção superada só pela Grécia, aponta o FT.
Uma fonte italiana disse ao periódico que a China possui atualmente cerca de 4% da dívida da Itália.