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Itália intensifica patrulhas para deter imigração ilegal

Lançado nesta segunda-feira, o programa Mare Nostrum contará com radares, equipamentos de visão noturna, drones, helicópteros e cinco navios de guerra

Imigrantes são resgatados após naufrágio: nesta terça, 290 imigrantes foram resgatados próximos à ilha de Lampedusa (Nino Randazzo/ASP press office/Handout via Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 17h41.

A Itália intensificará as patrulhas para deter a imigração ilegal em suas águas no mar Mediterrâneo.

Lançado nesta segunda-feira, o programa Mare Nostrum contará com radares, equipamentos de visão noturna, drones, helicópteros e cinco navios de guerra. A operação visa a intimidar contrabandistas de refugiados e evitar possíveis desastres como o acidente ocorrido este mês que causou a morte de centenas de pessoas de origens eritreia, somali e síria.

Nesta terça-feira, 290 imigrantes foram resgatados próximos à ilha de Lampedusa, extremo sul da Itália. Um barco de carga ainda ajudou a guarda costeira grega a salvar 73 sírios que estavam em um iate sem combustível no mar Jônico. Uma embarcação panamenha também pegou cerca de 80 pessoas que estavam à deriva no mar líbio e os levou até a Sicília.

Os contrabandistas geralmente usam embarcações de pesca para carregar os refugiados que são deixados em pequenas jangadas próximas à costa para evitar o controle da guarda costeira.

A intensificação da patrulha marítima procura evitar que pessoas arrisquem suas vidas nessa perigosa travessia.

Entretanto, especialistas dizem que essas medidas podem exacerbar a mentalidade de uma "Europa Fortificada", ainda mais com o crescente sentimento anti-imigrantes de algumas regiões.

A proximidade dos países do sul da Europa com o Norte da África já fez com que a Sicília decretasse estado de emergência.

Somente este ano, 32 mil pessoas chegaram à Itália e Malta em busca de ajuda, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). A maioria dos pedidos de asilo é feita na cidade de Lampedusa, onde o pequeno centro de refugiados está constantemente sobrecarregado.

Os governantes italianos pressionam para mudar a atual lei de asilo europeia, segundo a qual o imigrante deve permanecer no país em que primeiro chegou até ter sua permissão avaliada. Segundo eles, a proximidade geográfica com países em conflito faria com que o sul da Europa se tornasse o destino mais constante.

Os países do norte justificam a manutenção da legislação dizendo que eles recebem os imigrantes na maioria das vezes após aceito o pedido de asilo.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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A Itália intensificará as patrulhas para deter a imigração ilegal em suas águas no mar Mediterrâneo.

Lançado nesta segunda-feira, o programa Mare Nostrum contará com radares, equipamentos de visão noturna, drones, helicópteros e cinco navios de guerra. A operação visa a intimidar contrabandistas de refugiados e evitar possíveis desastres como o acidente ocorrido este mês que causou a morte de centenas de pessoas de origens eritreia, somali e síria.

Nesta terça-feira, 290 imigrantes foram resgatados próximos à ilha de Lampedusa, extremo sul da Itália. Um barco de carga ainda ajudou a guarda costeira grega a salvar 73 sírios que estavam em um iate sem combustível no mar Jônico. Uma embarcação panamenha também pegou cerca de 80 pessoas que estavam à deriva no mar líbio e os levou até a Sicília.

Os contrabandistas geralmente usam embarcações de pesca para carregar os refugiados que são deixados em pequenas jangadas próximas à costa para evitar o controle da guarda costeira.

A intensificação da patrulha marítima procura evitar que pessoas arrisquem suas vidas nessa perigosa travessia.

Entretanto, especialistas dizem que essas medidas podem exacerbar a mentalidade de uma "Europa Fortificada", ainda mais com o crescente sentimento anti-imigrantes de algumas regiões.

A proximidade dos países do sul da Europa com o Norte da África já fez com que a Sicília decretasse estado de emergência.

Somente este ano, 32 mil pessoas chegaram à Itália e Malta em busca de ajuda, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). A maioria dos pedidos de asilo é feita na cidade de Lampedusa, onde o pequeno centro de refugiados está constantemente sobrecarregado.

Os governantes italianos pressionam para mudar a atual lei de asilo europeia, segundo a qual o imigrante deve permanecer no país em que primeiro chegou até ter sua permissão avaliada. Segundo eles, a proximidade geográfica com países em conflito faria com que o sul da Europa se tornasse o destino mais constante.

Os países do norte justificam a manutenção da legislação dizendo que eles recebem os imigrantes na maioria das vezes após aceito o pedido de asilo.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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