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Itália decide fechar lojas e restaurantes para conter coronavírus

Primeiro-ministro anunciou que apenas as atividades essenciais devem continuar funcionando, como supermercados, indústrias e serviços de emergência

Itália em quarentena: policiais criam ponto de controle em Nápoles. (Ciro de Luca/Reuters)
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Clara Cerioni

Publicado em 11 de março de 2020 às 18h26.

Última atualização em 11 de março de 2020 às 18h47.

São Paulo — O primeiro-ministro da Itália , Giuseppe Conte, determinou nesta quarta-feira, 11, que o comércio não essencial do país deve permanecer com as portas fechadas, incluindo pequenos comércios, restaurantes e demais serviços para conter o avanço do coronavírus.

Apenas as atividades essenciais devem continuar funcionando, como supermercados, indústrias e serviços de emergência. Estabelecimentos que não puderem garantir um metro de distância entre clientes não podem abrir.

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Já entregas de refeições em domicílio podem continuar, desde que passem por regras sanitárias muito rígidas.

"Pedimos a todos que respeitem as regras para sairmos o mais rápido possível dessa emergência", disse Conte. "Devemos esperar duas semanas ao menos para ver se os números vão continuar a crescer, mas devem recuar", complementou o primeiro-ministro sobre as medidas para conter o aumento das infecções da doença.

No começo da semana, o país europeu determinou um isolamento inédito no combate ao avanço da pandemia de coronavírus. Eventos esportivos estão cancelados, cinemas e escolas estão fechados, assim como todos os eventos que exijam a reunião de pessoas, como casamentos e até funerais.Todas as escolas e universidades devem permanecer fechadas até pelo menos o dia 3 de abril.

Nas últimas 24 horas, o número de mortes saltou 31% e chegou a827, segundo informações da Agência de Proteção Civil do país. Esse foi o maior aumento em números absolutos desde que o contágio veio à luz em 21 de fevereiro.

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