Itália faz referendo sobre energia nuclear e imunidade penal de Berlusconi
Processo é um novo teste para chefe de Estado depois do fracasso em eleições municipais
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2011 às 14h09.
Roma - Os italianos começaram a votar neste domingo em vários referendos sobre a imunidade penal de Silvio Berlusconi, a volta à energia nuclear e a privatização da água, em um novo teste para o chefe de Estado depois de seu recente fracasso nas eleições municipais.
O principal fator da consulta é a taxa de participação, que deve alcançar 50% mais um voto para que estes referendos, derrogatórios de leis em vigor, sejam válidos. Desde 1995 o quórum nunca foi alcançado nesse tipo de votação.
Silvio Berlusconi deixou bem claro que não vai votar nos referendos, promovidos pela oposição.
Seu partido, o Povo da Liberdade (PDL), pediu que seus simpatizantes não participem nos referendo sobre a imunidade penal para evitar que se alcance o quórum que dará validade à consulta.
Berlusconi, atualmente envolvido em três casos - corrupção e fraude fiscal, prostituição de menor e abuso de poder - teme principalmente a derrogação da chamada lei "legítimo impedimento", que permite que ele se ausente em seus processos, invocando suas obrigações de primeiro-ministro.
O segundo referendo foi convocado para derrogqar a lei que reintroduzia a energia atômica, uma das propostas mais importantes para o governo de direita.
A Itália, um dos poucos países da Europa sem centrais nucleares depois de tê-las fechado há mais de 20 anos, decidiu voltar a usar a energia atômica, mas o chefe de Governo se viu obrigado a retardar seus planos depois do terrível acidente registrado na central japonesa de Fukushima.
Roma - Os italianos começaram a votar neste domingo em vários referendos sobre a imunidade penal de Silvio Berlusconi, a volta à energia nuclear e a privatização da água, em um novo teste para o chefe de Estado depois de seu recente fracasso nas eleições municipais.
O principal fator da consulta é a taxa de participação, que deve alcançar 50% mais um voto para que estes referendos, derrogatórios de leis em vigor, sejam válidos. Desde 1995 o quórum nunca foi alcançado nesse tipo de votação.
Silvio Berlusconi deixou bem claro que não vai votar nos referendos, promovidos pela oposição.
Seu partido, o Povo da Liberdade (PDL), pediu que seus simpatizantes não participem nos referendo sobre a imunidade penal para evitar que se alcance o quórum que dará validade à consulta.
Berlusconi, atualmente envolvido em três casos - corrupção e fraude fiscal, prostituição de menor e abuso de poder - teme principalmente a derrogação da chamada lei "legítimo impedimento", que permite que ele se ausente em seus processos, invocando suas obrigações de primeiro-ministro.
O segundo referendo foi convocado para derrogqar a lei que reintroduzia a energia atômica, uma das propostas mais importantes para o governo de direita.
A Itália, um dos poucos países da Europa sem centrais nucleares depois de tê-las fechado há mais de 20 anos, decidiu voltar a usar a energia atômica, mas o chefe de Governo se viu obrigado a retardar seus planos depois do terrível acidente registrado na central japonesa de Fukushima.