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Israel tem o direito de se defender, diz Casa Branca

Em meio ao agravamento do conflito, Casa Branca defende direito de Israel de se defender dos mísseis lançados de Gaza por palestinos

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2012 às 16h28.

Washington - A Casa Branca disse neste sábado que Israel tem o direito de se defender e de decidir como responder ao ataque de foguetes disparados da Faixa de Gaza, responsabilizando o grupo palestino Hamas por iniciar o conflito.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, concordam que uma diminuição da violência é preferível, contanto que o Hamas pare de lançar foguetes contra Israel, disse o assessor adjunto de segurança nacional dos EUA, Ben Rhodes, a bordo do jato presidencial Air Force One.

Ahmed Jabari, comandante do braço militar do Hamas, foi morto em um ataque aéreo de Israel contra a Faixa de Gaza na quarta-feira. Segundo Rhodes, no entanto, os EUA acreditam que o fator que precipitou o conflito foram os foguetes lançados de Gaza. "Acreditamos que Israel tem o direito de se defender, e que tomará suas próprias decisões quanto às táticas que usará para isso", disse Rhodes.

O governo israelense convocou milhares de militares da reserva e posicionou tropas, tanques e outros veículos blindados ao longo da fronteira com Gaza, sinalizando que uma invasão por terra pode ser iminente.

Obama já conversou com o presidente egípcio, Mohammed Morsi, e com o premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, sobre a situação. "Eles têm a capacidade de desempenhar um papel construtivo, conversando com o Hamas e estimulando um processo de (diminuição da violência)", disse Rhodes.

Neste sábado, Israel realizou quase 200 ataques aéreos contra Gaza, atingindo a sede do governo palestino, um complexo policial e uma rede de túneis.

"Não comentamos a escolha de alvos específicos pelos israelenses. Digo apenas que sempre ressaltamos a importância de se evitar baixas civis", afirmou Rhodes. "Mas novamente, são os israelenses que tomarão as decisões sobre suas operações militares."

Desde o início do conflito, foram mortos 42 palestinos, incluindo 13 civis, e três israelenses. As informações são da Associated Press.

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