Israel responsabiliza Hamas pelo lançamento de foguetes
O primeiro-ministro de Israel responsabilizou o grupo islamita Hamas pelo lançamento de foguetes procedentes de Gaza contra o território israelense
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2014 às 17h49.
Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, responsabilizou o grupo islamita Hamas pelo lançamento de foguetes procedentes de Gaza contra o território israelense e advertiu que se os ataques não terminarem tomará medidas para detê-los.
"Se a calma conseguida após a operação Pilar Defensivo se romper e o lançamento de foguetes continuar, então haverá duas opções: ou o Hamas termina com os disparos de foguetes ou nós faremos isso", disse Netanyahu em declarações publicadas nesta segunda-feira pelo jornal "Ynet".
O pronunciamento do primeiro-ministro ocorre após o lançamento da Faixa de Gaza de 16 projéteis por milicianos palestinos, que não deixaram vítimas ou danos mas aumentaram a tensão que se vive na zona há 19 dias, iniciada após o suposto sequestro de três adolescentes na Cisjordânia.
Israel acusa o Hamas pelo sequestro .
A atual escalada de tensão, na qual Israel respondeu ao lançamento de foguetes com repetidos bombardeios aéreos de posições islamitas, começou com o desaparecimento em 12 de junho dos três jovens israelenses em uma estrada da Cisjordânia.
A intensa busca dos desaparecidos e as batidas nas quais foram detidos mais de 400 militantes palestinos, a maioria do grupo islamita, provocaram uma resposta de várias milícias de Gaza, sobretudo a Jihad Islâmica e os Comitês Populares de Resistência.
Desde então, foram contabilizados 65 foguetes disparados contra Israel, dos quais cerca de 40 atingiram solo israelense.
O Hamas afirma que não tem responsabilidade sobre o lançamento dos foguetes, segundo afirmaram ontem autoridades israelenses, o que impedia uma maior deterioração da situação.
Este fato, no entanto, não evitou que o ministro das Finanças israelense, Yair Lapid, afirmasse que o "Hamas é responsável por cada foguete lançado de Gaza e pagará o preço".