Israel rejeita proposta de Sarkozy sobre status palestino na ONU
Presidente francês quer manter a Palestina como "Estado não membro" em troca do atraso em um ano da votação de admissão no organismo internacional
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2011 às 07h08.
Jerusalém - Israel rejeita a proposta do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de dar à Palestina o status de "Estado não membro" da ONU em troca do atraso em um ano da votação de admissão no organismo internacional, porque implica reconhecer a existência de um Estado à margem das negociações de paz.
"Nós não nos opomos à ideia de um Estado palestino, mas deve ser um Estado que saia de negociações. Portanto, não deve haver nenhum tipo de reconhecimento antes de chegarmos a um acordo de paz", disse à Agência Efe Yigal Palmor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
Segundo a autoridade israelense, a proposta do líder francês é "prejudicial" para futuras negociações de paz, já que "um Estado membro" ou um "Estado observador" teriam as mesmas conseqüências negativas.
Sarkozy propôs esta fórmula de compromisso para tentar contornar a crise provocada pelo pedido que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, apresentará nesta sexta-feira à ONU para que a Palestina seja admitida como membro de pleno direito da organização.
O objetivo da proposta francesa é oferecer uma expectativa política aos palestinos após 20 anos de negociações infrutíferas e ganhar tempo para um processo negociador antes que seja admitida na ONU.
"O que os palestinos querem é, agora, um Estado, e depois veremos. Mas não podemos pular as fases, o processo deve ser ordenado e por isso não se pode dar a eles o status de Estado agora", ressaltou Palmor.
Para o porta-voz da Chancelaria israelense, a prática diplomática e o direito internacional não contemplam este tipo de fórmula de reconhecimento para um Estado que na prática não existe, e para o qual, como disse o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em seu discurso na quarta-feira, "não há atalhos".
Jerusalém - Israel rejeita a proposta do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de dar à Palestina o status de "Estado não membro" da ONU em troca do atraso em um ano da votação de admissão no organismo internacional, porque implica reconhecer a existência de um Estado à margem das negociações de paz.
"Nós não nos opomos à ideia de um Estado palestino, mas deve ser um Estado que saia de negociações. Portanto, não deve haver nenhum tipo de reconhecimento antes de chegarmos a um acordo de paz", disse à Agência Efe Yigal Palmor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
Segundo a autoridade israelense, a proposta do líder francês é "prejudicial" para futuras negociações de paz, já que "um Estado membro" ou um "Estado observador" teriam as mesmas conseqüências negativas.
Sarkozy propôs esta fórmula de compromisso para tentar contornar a crise provocada pelo pedido que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, apresentará nesta sexta-feira à ONU para que a Palestina seja admitida como membro de pleno direito da organização.
O objetivo da proposta francesa é oferecer uma expectativa política aos palestinos após 20 anos de negociações infrutíferas e ganhar tempo para um processo negociador antes que seja admitida na ONU.
"O que os palestinos querem é, agora, um Estado, e depois veremos. Mas não podemos pular as fases, o processo deve ser ordenado e por isso não se pode dar a eles o status de Estado agora", ressaltou Palmor.
Para o porta-voz da Chancelaria israelense, a prática diplomática e o direito internacional não contemplam este tipo de fórmula de reconhecimento para um Estado que na prática não existe, e para o qual, como disse o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em seu discurso na quarta-feira, "não há atalhos".