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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - O governo de Israel deu sinais nesta quinta-feira (3) de que não cederá à pressão para que seja conduzida uma investigação internacional sobre o ataque à frota de barcos que tentava furar o bloqueio à Faixa de Gaza. A ação militar resultou na morte de pelo menos nove ativistas na última segunda-feira (31).
De acordo com a BBC Brasil, o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) votou pela abertura de um inquérito internacional independente sobre o incidente, mas Israel afirma que pode investigar o ocorrido com credibilidade.
Milhares de pessoas compareceram hoje, em Istambul, na Turquia, aos funerais dos nove ativistas mortos na ação israelense. A multidão seguiu até a Mesquita de Fatih, onde os caixões foram cobertos com as bandeiras turca e palestina.
A Turquia, um dos maiores aliados israelenses entre os países muçulmanos, retirou seu embaixador de Tel Aviv após o incidente. O presidente turco, Abdullah Gul, avaliou que a relação entre os dois países "nunca mais será a mesma".