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Israel prepara população para chuva de mísseis

Os procedimentos de evacuação e de resgate de vítimas nos escombros de edifícios em caso de ataques estão sendo testados

Soldados simulam um ataque com armas químicas, na cidade de Azor: aumentou a tensão na região com os temores de um transbordamento do conflito sírio (David Buimovitch/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 13h37.

Jerusalém - Israel lançou um exercício destinado a preparar sua população para enfrentar uma chuva diária de centenas de mísseis e foguetes, enquanto aumenta a tensão na região com os temores de um transbordamento do conflito sírio.

Os procedimentos de evacuação e de resgate de vítimas nos escombros de edifícios em caso de ataques, especialmente com armas químicas, estão sendo colocados à prova desde domingo e seguirão até quarta-feira.

Durante este exercício, as crianças em suas escolas e os adultos em seus locais de trabalho ou em suas casas foram convocados a se proteger nos refúgios mais próximos em caso de alerta.

Desde o início da guerra civil na Síria (em março de 2011), a situação se tornou mais tensa nas Colinas de Golã, das quais Israel ocupa desde 1967 1.200 km2, enquanto os 510 km2 restantes seguem sob controle sírio.

No dia 21 de maio, o exército sírio reivindicou pela primeira vez disparos que atingiram um veículo militar israelense que circulava na parte ocupada de Golã.

A tensão com o regime de Bashar al-Assad aumentou após dois ataques aéreos israelenses no início deste mês perto de Damasco. Estes ataques tinham como objetivo, segundo autoridades israelenses, impedir o fornecimento de armas ao Hezbollah libanês.

A Síria reagiu advertindo que responderia imediatamente e de maneira dolorosa a qualquer novo ataque de Israel contra seu território.

Segundo especialistas militares citados por meios de comunicação, o Hezbollah, a Síria, o movimento palestino do Hamas - que controla a faixa de Gaza - e o Irã - considerado por Israel como a principal ameaça - teriam no total um arsenal de 200.000 mísseis.

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Durante este exercício, as crianças em suas escolas e os adultos em seus locais de trabalho ou em suas casas foram convocados a se proteger nos refúgios mais próximos em caso de alerta.

Desde o início da guerra civil na Síria (em março de 2011), a situação se tornou mais tensa nas Colinas de Golã, das quais Israel ocupa desde 1967 1.200 km2, enquanto os 510 km2 restantes seguem sob controle sírio.

No dia 21 de maio, o exército sírio reivindicou pela primeira vez disparos que atingiram um veículo militar israelense que circulava na parte ocupada de Golã.

A tensão com o regime de Bashar al-Assad aumentou após dois ataques aéreos israelenses no início deste mês perto de Damasco. Estes ataques tinham como objetivo, segundo autoridades israelenses, impedir o fornecimento de armas ao Hezbollah libanês.

A Síria reagiu advertindo que responderia imediatamente e de maneira dolorosa a qualquer novo ataque de Israel contra seu território.

Segundo especialistas militares citados por meios de comunicação, o Hezbollah, a Síria, o movimento palestino do Hamas - que controla a faixa de Gaza - e o Irã - considerado por Israel como a principal ameaça - teriam no total um arsenal de 200.000 mísseis.

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