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Israel pede que países lutem contra o Irã para evitar "outro Holocausto"

Netanyahu acusou o Irã de antissemitismo durante cerimônias pelo 75º aniversário da libertação do campo de extermínio nazista de Auschwitz

Israel: Netanyahu e o vice-presidente americano, Mike Pence, pediram apoio da comunidade mundial para enfrentar o Irã (Ronen Zvulun/Reuters)
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AFP

Publicado em 23 de janeiro de 2020 às 15h30.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu , pediu à comunidade internacional, nesta quinta-feira (23), que lute contra "os tiranos de Teerã" para evitar "outro Holocausto", enquanto o vice-presidente americano, Mike Pence, exigiu firmeza frente ao Irã, "o primeiro Estado gerador de antissemitismo".

"Peço a todos os governo que se unam aos esforços para fazer frente ao Irã", afirmou Netanyahu na abertura das cerimônias pelo 75º aniversário da libertação do campo de extermínio nazista de Auschwitz.

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"Não pode haver outro Holocausto", acrescentou o premiê.

Na cerimônia, realizada em Jerusalém, o vice-presidente Mike Pence convocou a comunidade internacional a "se manter firme" contra o Irã.

"Precisamos nos preparar para enfrentar a onda de antissemitismo (...) Temos que permanecer firmes contra o primeiro Estado que gera antissemitismo", declarou ele, citando a "República Islâmica do Irã".

Netanyahu já havia estabelecido esta semana uma relação entre a "Solução Final" dos nazistas e as ameaças que Israel enfrenta atualmente, especialmente diante do Irã.

Nos campos de extermínio nazistas, "um terço do povo judeu" foi morto e, hoje, "o Irã declara abertamente todos os dias que deseja apagar Israel da face da Terra", completou.

O Irã nega as acusações de antissemitismo e diz que, embora se oponha ao Estado hebreu e defenda a causa palestina, não tem qualquer problema com o povo judeu.

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