Israel libera parcialmente fundos palestinos
A quantia de \100 milhões de dólares havia sido bloqueada depois que a Palestina recebeu o status de Estado observador na ONU, em novembro
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 09h22.
Jerusalém - Israel desbloqueou 100 milhões de dólares correspondentes a uma parte do dinheiro arrecadado para a Autoridade Palestina e que havia sido bloqueado depois que a Palestina recebeu o status de Estado observador na ONU, no dia 29 de novembro, anunciou oficialmente nesta quarta-feira.
"Esta decisão foi tomada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por causa da difícil situação financeira da Autoridade Palestina", afirmou uma fonte do gabinete do primeiro-ministro.
"É uma transferência provisória e se refere apenas a valores de um mês. O primeiro-ministro não se comprometeu a continuar depois com as transferências", completou.
O negociador palestino, Saeb Erakat, reagiu afirmando que "a transferência de fundos, uma única vez, significa que o bloqueio financeiro e político continua e que não mudou nada na política israelense e na aproximação de Netanyahu", e denunciou "o prosseguimento da chantagem de Israel neste caso".
"Israel deve pagar nossos fundos imediatamente e a comunidade internacional deve condenar estes atos de pirataria israelenses e detê-los imediatamente", declarou à AFP.
No dia 2 de dezembro, o governo israelenses anunciou o bloqueio provisório da transferência à Autoridade Palestina de vários impostos alfandegários e taxas que arrecada em nome dos palestinos como sanção ao considerar a iniciativa na ONU contrária aos acordos assinados.
Esta sanção agravou a crise orçamentária atravessada pela Autoridade Palestina, devido, especialmente, ao fato de que os doadores, entre os quais Estados Unidos e alguns países árabes, não cumpriram com seus compromissos.
A Liga Árabe anunciou no dia 13 de janeiro o envio de uma delegação conduzida por seu secretário-geral, Nabil al-Arabi, e pelo primeiro-ministro palestino, Salam Fayaf, aos países árabes para pedir que cumprissem com seu compromisso de fornecer "uma rede de segurança" de 100 milhões de dólares (74 milhões de euros) mensais em caso de sanções financeiras israelenses.
O governo palestino estimou necessitar de 240 milhões de dólares (177 milhões de euros) por mês para cumprir com suas obrigações enquanto Israel continuar bloqueando os fundos que arrecada em seu nome.
*Matéria atualizada às 10h22
Jerusalém - Israel desbloqueou 100 milhões de dólares correspondentes a uma parte do dinheiro arrecadado para a Autoridade Palestina e que havia sido bloqueado depois que a Palestina recebeu o status de Estado observador na ONU, no dia 29 de novembro, anunciou oficialmente nesta quarta-feira.
"Esta decisão foi tomada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por causa da difícil situação financeira da Autoridade Palestina", afirmou uma fonte do gabinete do primeiro-ministro.
"É uma transferência provisória e se refere apenas a valores de um mês. O primeiro-ministro não se comprometeu a continuar depois com as transferências", completou.
O negociador palestino, Saeb Erakat, reagiu afirmando que "a transferência de fundos, uma única vez, significa que o bloqueio financeiro e político continua e que não mudou nada na política israelense e na aproximação de Netanyahu", e denunciou "o prosseguimento da chantagem de Israel neste caso".
"Israel deve pagar nossos fundos imediatamente e a comunidade internacional deve condenar estes atos de pirataria israelenses e detê-los imediatamente", declarou à AFP.
No dia 2 de dezembro, o governo israelenses anunciou o bloqueio provisório da transferência à Autoridade Palestina de vários impostos alfandegários e taxas que arrecada em nome dos palestinos como sanção ao considerar a iniciativa na ONU contrária aos acordos assinados.
Esta sanção agravou a crise orçamentária atravessada pela Autoridade Palestina, devido, especialmente, ao fato de que os doadores, entre os quais Estados Unidos e alguns países árabes, não cumpriram com seus compromissos.
A Liga Árabe anunciou no dia 13 de janeiro o envio de uma delegação conduzida por seu secretário-geral, Nabil al-Arabi, e pelo primeiro-ministro palestino, Salam Fayaf, aos países árabes para pedir que cumprissem com seu compromisso de fornecer "uma rede de segurança" de 100 milhões de dólares (74 milhões de euros) mensais em caso de sanções financeiras israelenses.
O governo palestino estimou necessitar de 240 milhões de dólares (177 milhões de euros) por mês para cumprir com suas obrigações enquanto Israel continuar bloqueando os fundos que arrecada em seu nome.
*Matéria atualizada às 10h22