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Israel é a favor de trégua sob garantias, diz imprensa local

O país quer o Egito como garantidor de um cessar-fogo de longa duração na Faixa de Gaza

Benjamin Netanyahu: a TV israelense informou que o primeiro-ministro e sua equipe analisaram até a madrugada todas as propostas relativas a um cessar-fogo (©AFP / Baz Ratner)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2012 às 10h48.

Jerusalém - Israel é partidário de uma trégua de longa duração com as facções armadas palestinas, com o Egito como fiador da mesma, informa nesta segunda-feira a imprensa local em meio aos esforços internacionais de mediação para que as partes cessem as hostilidades.

De acordo com o "Canal 2" da TV israelense, o governo de Benjamin Netanyahu acompanha muito de perto os últimos esforços de mediação com Cairo como agente central, antes de decidir se seguirá adiante com uma incursão por terra na Faixa de Gaza.

De acordo com o jornalista Udi Segal, especialista em assuntos políticos da emissora israelense, o governo é partidário de obter um acordo "significativo" e "longo", que inclua o cessar completo dos ataques com foguetes lançados de Gaza, incluindo contra as tropas israelenses que patrulham a fronteira, e sob as garantias do Egito.

Israel exigiu, além disso, que o Hamas impeça os ataques por parte de qualquer grupo armado na faixa.

A TV israelense informou que o primeiro-ministro Netanyahu, junto com os ministros e comandantes militares que formam o gabinete de segurança analisaram até a madrugada todas as propostas relativas a um cessar-fogo.

O site do jornal "Ynet" cita informações procedentes do Cairo segundo as quais Israel teria apresentado seis reivindicações em sua minuta para um cessar-fogo.

Vários líderes do Executivo israelense, incluindo o premiê, insistiram nos últimos dias que a condição fundamental para um acordo é que as milícias de Gaza cessem totalmente seus ataques ao território israelense. Os israelenses advertem que seu exército está preparado para expandir a operação "Pilar Defensivo", que hoje entrou em seu sexto dia.

Segundo a imprensa local, o Hamas exigiu o cessar dos bombardeios israelenses e o abandono da política de assassinatos seletivos sob garantias da comunidade internacional, assim como o fim do bloqueio imposto à Faixa de Gaza, entre outros requisitos.

O "Ynet" enumera uma série de condições para o cessar-fogo apresentadas pelos israelenses, segundo informações procedentes do Cairo, pois em Israel o governo não comenta sobre as gestões diplomáticas, assim como também não dá nomes de quem integra a delegação israelense.

Segundo este veículo, Israel reivindica uma trégua por um período de mais de 15 anos, o imediato cessar do contrabando de armas a Gaza, o fim dos disparos de foguetes por parte de todos os grupos armados palestinos e dos ataques contra soldados perto da fronteira.

Outr exigência de Israel é ter o direito de perseguir terroristas em caso de um ataque ou se obtiver informação de um ataque iminente, e que a passagem fronteiriça de Rafah, entre Gaza e Egito, permaneça aberta, mas as vias a Israel, fechadas.

Os políticos egípcios, liderados pelo presidente Mohammed Mursi, deverão ser os fiadores de qualquer acordo de cessar-fogo, o que significa que o pacto será apoiado pela esfera política ao invés da militar, como até agora, segundo a proposta israelense.

Esta lista de exigências não foi confirmada por enquanto por fontes oficiais. EFE

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Jerusalém - Israel é partidário de uma trégua de longa duração com as facções armadas palestinas, com o Egito como fiador da mesma, informa nesta segunda-feira a imprensa local em meio aos esforços internacionais de mediação para que as partes cessem as hostilidades.

De acordo com o "Canal 2" da TV israelense, o governo de Benjamin Netanyahu acompanha muito de perto os últimos esforços de mediação com Cairo como agente central, antes de decidir se seguirá adiante com uma incursão por terra na Faixa de Gaza.

De acordo com o jornalista Udi Segal, especialista em assuntos políticos da emissora israelense, o governo é partidário de obter um acordo "significativo" e "longo", que inclua o cessar completo dos ataques com foguetes lançados de Gaza, incluindo contra as tropas israelenses que patrulham a fronteira, e sob as garantias do Egito.

Israel exigiu, além disso, que o Hamas impeça os ataques por parte de qualquer grupo armado na faixa.

A TV israelense informou que o primeiro-ministro Netanyahu, junto com os ministros e comandantes militares que formam o gabinete de segurança analisaram até a madrugada todas as propostas relativas a um cessar-fogo.

O site do jornal "Ynet" cita informações procedentes do Cairo segundo as quais Israel teria apresentado seis reivindicações em sua minuta para um cessar-fogo.

Vários líderes do Executivo israelense, incluindo o premiê, insistiram nos últimos dias que a condição fundamental para um acordo é que as milícias de Gaza cessem totalmente seus ataques ao território israelense. Os israelenses advertem que seu exército está preparado para expandir a operação "Pilar Defensivo", que hoje entrou em seu sexto dia.

Segundo a imprensa local, o Hamas exigiu o cessar dos bombardeios israelenses e o abandono da política de assassinatos seletivos sob garantias da comunidade internacional, assim como o fim do bloqueio imposto à Faixa de Gaza, entre outros requisitos.

O "Ynet" enumera uma série de condições para o cessar-fogo apresentadas pelos israelenses, segundo informações procedentes do Cairo, pois em Israel o governo não comenta sobre as gestões diplomáticas, assim como também não dá nomes de quem integra a delegação israelense.

Segundo este veículo, Israel reivindica uma trégua por um período de mais de 15 anos, o imediato cessar do contrabando de armas a Gaza, o fim dos disparos de foguetes por parte de todos os grupos armados palestinos e dos ataques contra soldados perto da fronteira.

Outr exigência de Israel é ter o direito de perseguir terroristas em caso de um ataque ou se obtiver informação de um ataque iminente, e que a passagem fronteiriça de Rafah, entre Gaza e Egito, permaneça aberta, mas as vias a Israel, fechadas.

Os políticos egípcios, liderados pelo presidente Mohammed Mursi, deverão ser os fiadores de qualquer acordo de cessar-fogo, o que significa que o pacto será apoiado pela esfera política ao invés da militar, como até agora, segundo a proposta israelense.

Esta lista de exigências não foi confirmada por enquanto por fontes oficiais. EFE

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