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Israel diz ser claro o uso de armas químicas na Síria

Ministro israelense disse que é "claro como a água" que o regime sírio empregou recentemente armas químicas contra seu próprio povo

Refugiados sírios: oposição síria denunciou mais de mil mortes em um suposto ataque químico no país (Azad Lashkari/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 09h24.

Jerusalém - O ministro de Assuntos Estratégicos e Inteligência de Israel , Yuval Steinitz, disse nesta segunda-feira que é "claro como a água" que o regime sírio empregou recentemente armas químicas contra seu próprio povo.

"Não foi a primeira vez. A diferença é que agora as armas não foram empregadas contra forças da oposição em combate, mas contra próprios civis", disse Steinitz.

A oposição síria denunciou na quarta-feira passada a morte de mais de mil pessoas em um suposto ataque químico do regime.

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) informou no sábado passado sobre a morte de 355 pessoas com sintomas neurotóxicos na periferia sul de Damasco, mas não apontou o autor do massacre.

"Não entendo Assad e não quero entender", disse o ministro israelense, para quem o recente ataque contra civis representa um fato "inconcebível".

O dirigente israelense afirmou que "não deveria se permitir que regimes como este desenvolvam armas químicas em primeiro lugar".

Enquanto isso, a comunidade internacional debate que medidas adotar contra a Síria , enquanto Damasco adverte sobre as "graves repercussões" que teria para a região qualquer intervenção estrangeira no país.

Israel por enquanto é reticente em se envolver em conflitos nos países árabes e vizinhos.

"Não vamos intervir na confusão regional, mas queremos deixar claro que se nos atacarem responderemos", afirmou.

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Jerusalém - O ministro de Assuntos Estratégicos e Inteligência de Israel , Yuval Steinitz, disse nesta segunda-feira que é "claro como a água" que o regime sírio empregou recentemente armas químicas contra seu próprio povo.

"Não foi a primeira vez. A diferença é que agora as armas não foram empregadas contra forças da oposição em combate, mas contra próprios civis", disse Steinitz.

A oposição síria denunciou na quarta-feira passada a morte de mais de mil pessoas em um suposto ataque químico do regime.

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) informou no sábado passado sobre a morte de 355 pessoas com sintomas neurotóxicos na periferia sul de Damasco, mas não apontou o autor do massacre.

"Não entendo Assad e não quero entender", disse o ministro israelense, para quem o recente ataque contra civis representa um fato "inconcebível".

O dirigente israelense afirmou que "não deveria se permitir que regimes como este desenvolvam armas químicas em primeiro lugar".

Enquanto isso, a comunidade internacional debate que medidas adotar contra a Síria , enquanto Damasco adverte sobre as "graves repercussões" que teria para a região qualquer intervenção estrangeira no país.

Israel por enquanto é reticente em se envolver em conflitos nos países árabes e vizinhos.

"Não vamos intervir na confusão regional, mas queremos deixar claro que se nos atacarem responderemos", afirmou.

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