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Israel culpa extremistas palestinos por tensão em Jerusalém

O primeiro-ministro israelense atribuiu a extremistas palestinos a responsabilidade pela tensão crescente na Esplanada das Mesquitas

Benjamin Netanyahu: são os extremistas palestinos "que elevam os ânimos" (Jim Hollander/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 13h26.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, atribuiu nesta segunda-feira a "extremistas palestinos" a responsabilidade pela tensão crescente na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém.

"Não é Israel que, de uma maneira ou outra, muda o status quo, e sim os extremistas palestinos que elevam os ânimos e provocam a violência", disse Netanyahu ao lado do secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon.

Ao citar o "status quo", o primeiro-ministro israelense fazia referência aos acordos com os quais uma fundação islâmica controlada pela Jordânia administra a esplanada, também conhecida como Monte do Templo.

Os judeus estão autorizados a visitar o local apenas em determinadas horas e sob estrita vigilância, mas não têm o direito de rezar para evitar o que os muçulmanos considerariam uma provocação.

A esplanada abriga dois dos principais templos muçulmanos: a mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha.

"Vou manter meu compromisso, e Israel também, para que o status quo continue, como acontece há décadas". afirmou Netanyahu.

Para ele, os "extremistas palestinos" são os que espalham o boato de que o governo israelense ameaça os locais sagrados muçulmanos.

"Nada mais longe da realidade. Israel mantém escrupulosamente a proteção de todos os lugares sagrados e o direito de todas as religiões a praticar seu culto em todos os locais sagrados", disse o primeiro-ministro.

A declaração foi uma resposta direta ao secretário-geral da ONU, que durante uma visita a Ramallah mais cedo havia exigido o "fim das provocações" no local sagrado, que registrou novos confrontos entre palestinos e a polícia israelense nesta segunda-feira.

A esplanada, local de culto para judeus e muçulmanos, se tornou cenário de violência crônica.

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Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, atribuiu nesta segunda-feira a "extremistas palestinos" a responsabilidade pela tensão crescente na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém.

"Não é Israel que, de uma maneira ou outra, muda o status quo, e sim os extremistas palestinos que elevam os ânimos e provocam a violência", disse Netanyahu ao lado do secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon.

Ao citar o "status quo", o primeiro-ministro israelense fazia referência aos acordos com os quais uma fundação islâmica controlada pela Jordânia administra a esplanada, também conhecida como Monte do Templo.

Os judeus estão autorizados a visitar o local apenas em determinadas horas e sob estrita vigilância, mas não têm o direito de rezar para evitar o que os muçulmanos considerariam uma provocação.

A esplanada abriga dois dos principais templos muçulmanos: a mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha.

"Vou manter meu compromisso, e Israel também, para que o status quo continue, como acontece há décadas". afirmou Netanyahu.

Para ele, os "extremistas palestinos" são os que espalham o boato de que o governo israelense ameaça os locais sagrados muçulmanos.

"Nada mais longe da realidade. Israel mantém escrupulosamente a proteção de todos os lugares sagrados e o direito de todas as religiões a praticar seu culto em todos os locais sagrados", disse o primeiro-ministro.

A declaração foi uma resposta direta ao secretário-geral da ONU, que durante uma visita a Ramallah mais cedo havia exigido o "fim das provocações" no local sagrado, que registrou novos confrontos entre palestinos e a polícia israelense nesta segunda-feira.

A esplanada, local de culto para judeus e muçulmanos, se tornou cenário de violência crônica.

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