Israel considera denúncias da ONU como "desafortunadas"
Comissão ONU concluiu que os assentamentos israelenses nos territórios palestinos violam os direitos humanos da população palestina
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 10h33.
Jerusalém - Israel qualificou nesta quinta-feira de "desafortunadas e contraproducentes" as conclusões da comissão internacional instalada pela ONU para investigar o impacto dos assentamentos israelenses nos territórios ocupados.
A comissão patrocinada pelas Nações Unidas assegurou que as práticas israelenses nesses territórios violam os direitos humanos da população palestina.
"O Conselho de Direitos Humanos se distinguiu, tristemente, por sua aproximação sistematicamente sossegada e unilateral em relação a Israel. Este último relatório é outra infeliz lembrança disso", afirmou um comunicado do Ministerio das Relações Exteriores israelense.
O departamento insistiu que "a única forma de resolver todos os assuntos pendentes entre Israel e os palestinos, incluindo o assunto dos assentamentos, é através de negociações incondicionalmente prévias" e assegurou que "medidas contraproducentes, como este relatório, só servem para pôr impedimentos aos esforços para encontrar uma solução sustentável para o conflito israelense-palestino".
A comissão internacional da ONU para investigar o impacto dos assentamentos israelenses divulgou hoje um relatório no qual denunciou que as colônias violam o direito de autodeterminação e discriminam sistematicamente o povo palestino.
O documento considerou que desde 1967 os Governos israelenses "dirigiram abertamente, participaram e tiveram um controle pleno sobre o planejamento, construção, desenvolvimento, consolidação e promoção dos assentamentos" na Palestina, criados "para o exclusivo benefício dos israelenses judeus".
As colônias se mantêm e desenvolvem "através de um sistema de segregação total entre os colonos e o resto da população dos territórios ocupados (...), respaldado e facilitado por um controle militar e legal estrito em detrimento dos direitos da população palestina", asseverou a comissão.
"Em cumprimento do artigo 49 da Quarta Convenção de Genebra, Israel deve pôr fim a todas as atividades de assentamento incondicionamente prévias", manifestou a presidente da comissão internacional, a francesa Christine Chanet. E
Jerusalém - Israel qualificou nesta quinta-feira de "desafortunadas e contraproducentes" as conclusões da comissão internacional instalada pela ONU para investigar o impacto dos assentamentos israelenses nos territórios ocupados.
A comissão patrocinada pelas Nações Unidas assegurou que as práticas israelenses nesses territórios violam os direitos humanos da população palestina.
"O Conselho de Direitos Humanos se distinguiu, tristemente, por sua aproximação sistematicamente sossegada e unilateral em relação a Israel. Este último relatório é outra infeliz lembrança disso", afirmou um comunicado do Ministerio das Relações Exteriores israelense.
O departamento insistiu que "a única forma de resolver todos os assuntos pendentes entre Israel e os palestinos, incluindo o assunto dos assentamentos, é através de negociações incondicionalmente prévias" e assegurou que "medidas contraproducentes, como este relatório, só servem para pôr impedimentos aos esforços para encontrar uma solução sustentável para o conflito israelense-palestino".
A comissão internacional da ONU para investigar o impacto dos assentamentos israelenses divulgou hoje um relatório no qual denunciou que as colônias violam o direito de autodeterminação e discriminam sistematicamente o povo palestino.
O documento considerou que desde 1967 os Governos israelenses "dirigiram abertamente, participaram e tiveram um controle pleno sobre o planejamento, construção, desenvolvimento, consolidação e promoção dos assentamentos" na Palestina, criados "para o exclusivo benefício dos israelenses judeus".
As colônias se mantêm e desenvolvem "através de um sistema de segregação total entre os colonos e o resto da população dos territórios ocupados (...), respaldado e facilitado por um controle militar e legal estrito em detrimento dos direitos da população palestina", asseverou a comissão.
"Em cumprimento do artigo 49 da Quarta Convenção de Genebra, Israel deve pôr fim a todas as atividades de assentamento incondicionamente prévias", manifestou a presidente da comissão internacional, a francesa Christine Chanet. E