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Israel cancela contribuição na Unesco em retaliação

Medida é uma resposta à admissão da Palestina no órgão

'O primeiro-ministro ordenou congelar a contribuição de Israel ao orçamento da Unesco, que chega a US$ 2 milhões', diz comunicado divulgado hoje (Gali Tibbon/AFP)

'O primeiro-ministro ordenou congelar a contribuição de Israel ao orçamento da Unesco, que chega a US$ 2 milhões', diz comunicado divulgado hoje (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 11h52.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ordenou nesta quinta-feira o congelamento das contribuições de seu país à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em resposta à admissão da Palestina como estado membro de pleno direito na organização.

'O primeiro-ministro ordenou congelar a contribuição de Israel ao orçamento da Unesco, que chega a US$ 2 milhões', diz comunicado divulgado pelo escritório do primeiro-ministro. O anúncio segue uma decisão similar dos Estados Unidos.

A nota acrescenta que a medida responde 'à decisão da organização de admitir a Autoridade Palestina', em referência à votação da segunda-feira passada na qual os palestinos foram admitidos como estado de pleno direito.

Assim como Israel, os EUA votaram contra a admissão palestina, e no mesmo dia eliminaram os fundos que entregariam para a organização, neste caso uma quantia superior a US$ 60 milhões dos US$ 80 milhões que destina anualmente.

'Este tipo de passo não fará avançar a paz, só a afastará', diz o primeiro-ministro israelense em comunicado. 'A única forma de alcançá-la é mediante negociações diretas sem condições prévias', complementa.

A Autoridade Nacional Palestina (ANP), também deixará de entregar em novembro mais de 300 milhões de shekels que recolheu em outubro com impostos e taxas alfandegárias.

Como resposta à inclusão da Palestina, Israel também aprovou a construção de 2 mil casas em áreas ocupadas de Jerusalém, e os assentamentos de Ma'aleh Adumim e Gush Etzión, estes últimos na Cisjordânia. EFE

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