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Israel busca acordo com EUA sobre colônias

Parte da direita israelense considera a chegada de Trump à presidência americana uma oportunidade para acelerar os assentamentos

Assentamentos: boa parte da comunidade internacional considera a colonização o principal obstáculo para a paz (Ammar Awad/Reuters)
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AFP

Publicado em 16 de março de 2017 às 14h47.

Israel e Estados Unidos buscam um acordo comum sobre a construção de colônias nos territórios palestinos ocupados, informou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, antes de uma nova reunião com o assessor internacional do presidente americano, Donald Trump.

Ao mesmo tempo, Netanyahu repetiu a intenção de construir o que seria a primeira colônia estimulada pelo governo israelense em mais de 20 anos, para realojar israelenses expulsos de um assentamento na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel há meio século.

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"Estamos em meio a um diálogo com a Casa Branca, com a intenção de chegar a um acordo sobre uma política a respeito da construção de colônias", disse Netanyahu.

"Chegar a um acordo quer dizer: nós, não apenas a parte americana", completou, antes de receber pela segunda vez em quatro dias Jason Greenblatt, representante especial para as negociações internacionais do presidente Trump.

Boa parte da comunidade internacional considera a colonização o principal obstáculo para a paz entre israelenses e palestinos. A colonização, ou seja, a construção de residências civis em território ocupado, é ilegal segundo o direito internacional.

Parte da direita israelense considera a chegada de Trump à presidência americana uma oportunidade para acelerar os assentamentos. Logo depois de sua posse, Israel anunciou a construção de mais de 6.000 novas residências na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, anexado e ocupado por Israel.

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