Mundo

Israel aprova 20 anos de prisão para quem lançar pedras

O governo de Israel aprovou neste domingo um aumento na pena para pessoas que lançarem pedras. Agora elas poderão ser punidas com 20 anos de prisão


	Jovens palestinos jogam pedras: ação terá pena máxima de 20 anos de prisão
 (REUTERS/Mohamad Torokman)

Jovens palestinos jogam pedras: ação terá pena máxima de 20 anos de prisão (REUTERS/Mohamad Torokman)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2014 às 10h43.

Jerusalém - O governo de Israel aprovou neste domingo um endurecimento de penas para pessoas que lançarem pedras, que agora podem ser punidas com até 20 anos de prisão.

A decisão foi tomada no meio de uma escalada da tensão em Jerusalém, impulsionada pelas visitas de radicais judeus à Esplanada das Mesquitas.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, analisou hoje na reunião semanal do Conselho de Ministros os recentes distúrbios em Jerusalém, e destacou que o país está tomando ações vigorosas contra terroristas e lançadores de pedras, bombas incendiárias, rojões ou fogos de artifício.

'Tudo isso tem como objetivo restabelecer a calma e a segurança em toda Jerusalém. Ordenei um reforço em massa e que sejam empregados meios adicionais a fim de garantir a lei e a ordem na capital de Israel', disse o primeiro-ministro.

'Radicais islâmicos estão divulgando a falsa informação de que estamos tentando danificar a Mesquita de Al Aqsa e empregar a violência para impedir os judeus de irem ao Monte do Templo (ou Esplanada das Mesquitas). Não permitiremos que isso ocorra. Estamos comprometidos em manter o status quo', acrescentou.

O primeiro-ministro pediu ontem que os deputados israelenses também trabalhem para reduzir a tensão nos arredores da Esplanada das Mesquitas.

Acompanhe tudo sobre:IsraelJerusalém

Mais de Mundo

Manifestantes protestam contra o turismo de massa em Barcelona

Trump diz que prefere que Biden se mantenha na disputa

Cazaquistão se oferece para sediar negociações de paz entre Armênia e Azerbaijão

Dalai Lama diz que está em bom estado de saúde após cirurgia nos Estados Unidos

Mais na Exame