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Islamitas egípcios preparam novos protestos após distúrbios

Apoiadores do presidente deposto planejam sair às ruas em dois novos protestos, após distúrbios da madrugada de ontem que deixaram ao menos nove mortos

Membros da Irmandade Muçulmana e partidários do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi: Irmandade Muçulmana irá apresentar sua versão dos distúrbios de ontem em coletiva nesta tarde (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 12h37.

Cairo - Os apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi planejam sair nesta terça-feira às ruas do Cairo em dois novos protestos, após os distúrbios da madrugada passada, informou à Agência Efe um porta-voz da Organização de Jovens da Irmandade Muçulmana .

A fonte disse que ainda não foi decidida a localização exata das manifestações, mas informou que serão ao entardecer, depois do "iftar", refeição com que se interrompe o jejum diário durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã.

Pelo menos nove pessoas morreram e 86 ficaram feridas nos distúrbios registrados até a madrugada passada na capital, segundo dados do Ministério da Saúde.

A pasta anunciou que o maior número de vítimas se registrou nas imediações da praça do Renascimento, onde morreram seis pessoas e 33 ficaram feridas.

Os três outros morreram ontem nas proximidades da praça Tahrir e a região de Qaliub, ao norte da capital.

A Irmandade Muçulmana vai dar uma entrevista coletiva nesta tarde para dar sua versão do ocorrido, já que eles sustentam que também houve ontem à noite dois mortos islamitas no distrito de Cidade Nasser em choques frente a uma delegacia de polícia.

O secretário-geral do partido salafista Al Nour, Galal Murra, atribuiu hoje ao ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, a responsabilidade da "campanha de terror e sabotagem", que o Egito sofre.

"Não sabemos como esse tipo de crime acontece sob os ouvidos e olhos dos responsáveis da Administração do país. Pedimos que façam algo antes que seja tarde", disse.

Segundo a última pesquisa do Centro Egípcio para a Pesquisa da Opinião Pública "Baseera", 71% dos cidadãos do Egito não apoiam os protestos a favor do presidente deposto.

O estudo aponta que 20% dos entrevistados simpatizam com as manifestações pró-Mursi, enquanto 9% não opinaram.

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A fonte disse que ainda não foi decidida a localização exata das manifestações, mas informou que serão ao entardecer, depois do "iftar", refeição com que se interrompe o jejum diário durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã.

Pelo menos nove pessoas morreram e 86 ficaram feridas nos distúrbios registrados até a madrugada passada na capital, segundo dados do Ministério da Saúde.

A pasta anunciou que o maior número de vítimas se registrou nas imediações da praça do Renascimento, onde morreram seis pessoas e 33 ficaram feridas.

Os três outros morreram ontem nas proximidades da praça Tahrir e a região de Qaliub, ao norte da capital.

A Irmandade Muçulmana vai dar uma entrevista coletiva nesta tarde para dar sua versão do ocorrido, já que eles sustentam que também houve ontem à noite dois mortos islamitas no distrito de Cidade Nasser em choques frente a uma delegacia de polícia.

O secretário-geral do partido salafista Al Nour, Galal Murra, atribuiu hoje ao ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, a responsabilidade da "campanha de terror e sabotagem", que o Egito sofre.

"Não sabemos como esse tipo de crime acontece sob os ouvidos e olhos dos responsáveis da Administração do país. Pedimos que façam algo antes que seja tarde", disse.

Segundo a última pesquisa do Centro Egípcio para a Pesquisa da Opinião Pública "Baseera", 71% dos cidadãos do Egito não apoiam os protestos a favor do presidente deposto.

O estudo aponta que 20% dos entrevistados simpatizam com as manifestações pró-Mursi, enquanto 9% não opinaram.

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