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Islamitas egípcios convocam novos protestos por todo país

"Que quarta-feira seja um dia revolucionário, para que as multidões se juntem rumo às praças da revolução em todo o país, disse Aliança em comunicado

Centenas de pessoas passaram a noite na Praça Tahrir: praça de Tahrir foi o epicentro das grandes manifestações que culminaram com a destituição em 2011 do então presidente egípcio Mubarak (Khaled Desouki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 12h56.

Cairo - As forças islamitas partidárias do deposto presidente egípcio Mohamed Mursi convocaram para a próxima quarta-feira grandes manifestações nas principais praças do Egito contra as atuais autoridades.

"Que quarta-feira seja um dia revolucionário, para que as multidões se juntem rumo às praças da revolução em todo o país sob o lema "Juntos pela Salvação", e que as praças de Tharir, Rabea al Adauia e Al-Nahda sejam nosso objetivo", ressalta a Aliança para a defesa da Legitimidade, em comunicado.

Essa plataforma agrupa os partidos e organizações islamitas que rejeitam o golpe militar que derrubou Mursi em 3 de julho, em sua maioria, a Irmandade Muçulmana.

A praça de Tahrir foi o epicentro das grandes manifestações que culminaram com a destituição em 2011 do então presidente egípcio Hosni Mubarak, enquanto nas de Rabea al Adauia e Al-Nahda os islamitas levantaram acampamentos que foram dissolvidos pela Polícia em agosto passado após a destituição de Mursi, com centenas de mortos.

Estes novos protestos fazem parte da denominada "nova onda revolucionária", lançada na quarta-feira passada pela Aliança e que durará 11 dias e marca o terceiro aniversário do referendo sobre a emenda constitucional elaborada pela cúpula militar após a rebelião de 2011, que derrubou Mubarak.

Essa convocação de protestos ocorre depois que diversos diários egípcios tenham dado por seguro que o ministro da Defesa e chefe do Exército, marechal Abdel Fatah al Sisi, anunciará sua candidatura para as próximas elições presidenciais também na próxima quarta-feira.

Na terça-feira passada, as forças de segurança egípcias impediram que essa coalizão realizasse uma entrevista coletiva no Cairo em resposta a um recente relatório oficial sobre o violento desmantelamento das acampamentos islamitas de Rabea al Adauia e Al-Nahda.

O Egito é palco de manifestações e do um aumento de ataques terroristas desde a derrocada de Mursi, enquanto as autoridades continuam reprimindo os membros e dirigentes da Irmandade Muçulmana por terrorismo e outros delitos.

Hoje, mais de 500 simpatizantes da confraria foram condenados à pena de morte por uma série de ataques contra edifícios oficiais, embora esta decisão deve ser ratificada em 28 de abril.

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Essa plataforma agrupa os partidos e organizações islamitas que rejeitam o golpe militar que derrubou Mursi em 3 de julho, em sua maioria, a Irmandade Muçulmana.

A praça de Tahrir foi o epicentro das grandes manifestações que culminaram com a destituição em 2011 do então presidente egípcio Hosni Mubarak, enquanto nas de Rabea al Adauia e Al-Nahda os islamitas levantaram acampamentos que foram dissolvidos pela Polícia em agosto passado após a destituição de Mursi, com centenas de mortos.

Estes novos protestos fazem parte da denominada "nova onda revolucionária", lançada na quarta-feira passada pela Aliança e que durará 11 dias e marca o terceiro aniversário do referendo sobre a emenda constitucional elaborada pela cúpula militar após a rebelião de 2011, que derrubou Mubarak.

Essa convocação de protestos ocorre depois que diversos diários egípcios tenham dado por seguro que o ministro da Defesa e chefe do Exército, marechal Abdel Fatah al Sisi, anunciará sua candidatura para as próximas elições presidenciais também na próxima quarta-feira.

Na terça-feira passada, as forças de segurança egípcias impediram que essa coalizão realizasse uma entrevista coletiva no Cairo em resposta a um recente relatório oficial sobre o violento desmantelamento das acampamentos islamitas de Rabea al Adauia e Al-Nahda.

O Egito é palco de manifestações e do um aumento de ataques terroristas desde a derrocada de Mursi, enquanto as autoridades continuam reprimindo os membros e dirigentes da Irmandade Muçulmana por terrorismo e outros delitos.

Hoje, mais de 500 simpatizantes da confraria foram condenados à pena de morte por uma série de ataques contra edifícios oficiais, embora esta decisão deve ser ratificada em 28 de abril.

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