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Islâmicos executam em público acusado de assassinato

Jovem foi executado após ser condenado de acordo com uma aplicação estrita da ''sharia'' (lei islâmica)


	Grupo de islamistas armados em Gao, no norte do Mali: O governo do Mali e a Cedeao concordaram com um plano que inclui o envio de uma força militar da ONU
 (©AFP / Issouf Sanogo)

Grupo de islamistas armados em Gao, no norte do Mali: O governo do Mali e a Cedeao concordaram com um plano que inclui o envio de uma força militar da ONU (©AFP / Issouf Sanogo)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 21h55.

Bamaco - Um jovem tuareg acusado de assassinato foi fuzilado nesta terça-feira em uma praça pública por extremistas islâmicos na cidade malinesa de Tombuctu - controlada pelo grupo radical islâmico Ansar al Din - informaram à Agência Efe testemunhas e membros do grupo.

Segundo Sanda Uld Boumana, integrante do grupo que tomou o controle do norte de Mali no último mês de junho, o jovem foi executado após ser condenado de acordo com uma aplicação estrita da ''sharia'' (lei islâmica).

Um morador de Tombuctu, identificado como Yattara, garantiu à Efe que nas últimas semanas a situação piorou e a atitude ''dos radicais se tornou mais cruel''.

No dia 26 de setembro, o governo de Mali pediu ao Conselho de Segurança da ONU uma resolução para autorizar a intervenção de uma força militar internacional no norte do país.

O pedido já estava contido na carta enviada pelo presidente do Mali, Dioncounda Traoré, e do primeiro-ministro, Modibo Diarra, ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, mas foi oficializada durante uma reunião de alto nível sobre a região africana do Sahel durante a Assembleia Geral das Nações Unidas.

Omar Hamaha, integrante do Ansar al Din e próximo do movimento terrorista Monoteísta e pela Jihad na África Ocidental, disse à Efe que os ''mujahedins (guerreiros santos) estão preparados para tudo''.

''A guerra em favor do islã e contra os infiéis deve ser feita'', destacou Hamaha.

O governo do Mali e a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) concordaram com um plano que inclui o envio de uma força militar desta organização regional antes da aprovação do Conselho de Segurança da ONU.

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