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Israel bombardeia Gaza após vários disparos de morteiros

Em resposta aos contínuos ataques contra forças israelenses, aviões da Força Aérea de Israel atacaram quatro postos militares do Hamas no sul da Faixa de Gaza

Gaza: em resposta aos contínuos ataques contra forças israelenses, aviões da Força Aérea de Israel atacaram quatro postos militares do Hamas no sul da Faixa de Gaza (Mohammed Salem / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 14h08.

Gaza - A aviação israelense bombardeou nesta quinta-feira alvos no sul de Gaza , ataques que não deixaram feridos, segundo fontes palestinas de saúde, após o disparo de vários morteiros desde a faixa contra Israel.

De acordo com fontes de segurança palestinas e testemunhas, os aviões israelenses lançaram três mísseis, e um deles caiu nas imediações da passagem comercial de Kerem Shalom, na fronteira sudeste de Gaza e Israel, onde foram ouvidas fortes explosões.

O exército israelense informou em comunicado que, "em resposta aos contínuos ataques contra forças israelenses, aviões da Força Aérea de Israel atacaram quatro postos militares do Hamas no sul da Faixa de Gaza".

De acordo com a nota militar, desde a terça-feira, o "Hamas disparou repetidamente e lançou séries de morteiros contra forças (israelenses) durante atividades operacionais defensivas em uma região adjacente ao muro de segurança com a Faixa de Gaza", no que, segundo o exército, é a 10º incidente deste tipo nos últimos dois dias".

Fontes palestinas na faixa indicaram que o último bombardeio aéreo é o terceiro sobre Gaza, depois de, nesta madrugada, quatro civis palestinos ficarem feridos, um idoso e três menores, em sucessivos ataques aéreos israelenses no sul, leste e norte de Gaza.

Nas últimas horas a tensão era patente na fronteira entre Gaza e Israel, com o disparo por milicianos palestinos de várias rodadas de morteiro contra forças israelenses que operavam na região, e a resposta de tanques israelenses.

O braço armado da Jihad Islâmica assumiu hoje a autoria do disparo de cinco bombas contra forças terrestres israelenses que operavam perto da divisa.

Em comunicado, o grupo constatou que é a primeira vez que a Jihad Palestina assume a autoria do disparo de morteiros desde o último conflito bélico de envergadura na região, em agosto de 2015.

Fontes próximas ao Hamas que pediram anonimato, disseram que o Egito interveio entre Hamas e Israel para tentar diminuir a tensão entre as duas partes.

As fontes disseram que nesta manhã Israel respondeu aos esforços egípcios de mediação e retirou suas tropas da área próxima à fronteira e que as milícias palestinas, lideradas pelo Hamas, pararam de lançar projéteis.

Moussa Abu Marzooq, destacado dirigente do Hamas que vive no Catar, escreveu em seu perfil de uma rede social que tinham chegado a um acordo de cessar-fogo com a mediação do Egito.

Mohammed al Amadi, embaixador catariano para a reconstrução de Gaza, disse nesta manhã em comunicado que o Catar também estava tentando ajudar a diminuir a tensão entre Israel e Gaza.

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Gaza - A aviação israelense bombardeou nesta quinta-feira alvos no sul de Gaza , ataques que não deixaram feridos, segundo fontes palestinas de saúde, após o disparo de vários morteiros desde a faixa contra Israel.

De acordo com fontes de segurança palestinas e testemunhas, os aviões israelenses lançaram três mísseis, e um deles caiu nas imediações da passagem comercial de Kerem Shalom, na fronteira sudeste de Gaza e Israel, onde foram ouvidas fortes explosões.

O exército israelense informou em comunicado que, "em resposta aos contínuos ataques contra forças israelenses, aviões da Força Aérea de Israel atacaram quatro postos militares do Hamas no sul da Faixa de Gaza".

De acordo com a nota militar, desde a terça-feira, o "Hamas disparou repetidamente e lançou séries de morteiros contra forças (israelenses) durante atividades operacionais defensivas em uma região adjacente ao muro de segurança com a Faixa de Gaza", no que, segundo o exército, é a 10º incidente deste tipo nos últimos dois dias".

Fontes palestinas na faixa indicaram que o último bombardeio aéreo é o terceiro sobre Gaza, depois de, nesta madrugada, quatro civis palestinos ficarem feridos, um idoso e três menores, em sucessivos ataques aéreos israelenses no sul, leste e norte de Gaza.

Nas últimas horas a tensão era patente na fronteira entre Gaza e Israel, com o disparo por milicianos palestinos de várias rodadas de morteiro contra forças israelenses que operavam na região, e a resposta de tanques israelenses.

O braço armado da Jihad Islâmica assumiu hoje a autoria do disparo de cinco bombas contra forças terrestres israelenses que operavam perto da divisa.

Em comunicado, o grupo constatou que é a primeira vez que a Jihad Palestina assume a autoria do disparo de morteiros desde o último conflito bélico de envergadura na região, em agosto de 2015.

Fontes próximas ao Hamas que pediram anonimato, disseram que o Egito interveio entre Hamas e Israel para tentar diminuir a tensão entre as duas partes.

As fontes disseram que nesta manhã Israel respondeu aos esforços egípcios de mediação e retirou suas tropas da área próxima à fronteira e que as milícias palestinas, lideradas pelo Hamas, pararam de lançar projéteis.

Moussa Abu Marzooq, destacado dirigente do Hamas que vive no Catar, escreveu em seu perfil de uma rede social que tinham chegado a um acordo de cessar-fogo com a mediação do Egito.

Mohammed al Amadi, embaixador catariano para a reconstrução de Gaza, disse nesta manhã em comunicado que o Catar também estava tentando ajudar a diminuir a tensão entre Israel e Gaza.

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