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Iraque pode mediar conversas entre o Irã e a Arábia Saudita

Os acontecimentos levaram o reino a cortar relações diplomáticas com o Irã e chamar de volta seus embaixadores

Mulher segura cartaz com foto do clérigo xiita executado na Arábia Saudita: os acontecimentos levaram o reino a cortar relações diplomáticas com o Irã e chamar de volta seus embaixadores (Toby Melville / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 11h44.

Teerã - O ministro de Relações Exteriores do Iraque , Ibrahim al-Jaafari, se ofereceu nesta quarta-feira para atuar como mediador para tentar resolver as tensões diplomáticas entre o Irã e a Arábia Saudita , que se intensificaram depois que o reino executou um clérigo xiita e manifestantes iranianos, em resposta, atearam fogo na embaixada da Arábia Saudita em Teerã.

Os acontecimentos levaram o reino a cortar relações diplomáticas com o Irã e chamar de volta seus embaixadores.

Jaafari fez o anúncio durante uma entrevista coletiva ao lado do chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, transmitida ao vivo pela televisão estatal iraniana.

Algumas nações árabes sunitas seguiram o exemplo dos sauditas e cortaram ou diminuíram seus laços diplomáticos, enquanto outras ofereceram palavras de precaução destinadas a acalmar a situação.

O ministro referiu-se à execução do clérigo Nimr al-Nimr como um "crime", uma descrição que levantou a dúvida se as autoridades sauditas irão considerar tal oferta.

O reino e seus aliados dizem que al-Nimr foi executado depois de ser julgado como terrorista e condenado à morte sob a lei saudita.

"Essa responsabilidade foi dada a nós e temos sido ativos desde os primeiros momentos para que as tensões sejam reduzidas e evitar que um desastre aconteça, o que poderia afetar toda a região", disse Jaafari.

A Rússia também se ofereceu como mediador, embora não esteja claro se as autoridades sauditas ou iranianas responderam à proposta.

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Os acontecimentos levaram o reino a cortar relações diplomáticas com o Irã e chamar de volta seus embaixadores.

Jaafari fez o anúncio durante uma entrevista coletiva ao lado do chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, transmitida ao vivo pela televisão estatal iraniana.

Algumas nações árabes sunitas seguiram o exemplo dos sauditas e cortaram ou diminuíram seus laços diplomáticos, enquanto outras ofereceram palavras de precaução destinadas a acalmar a situação.

O ministro referiu-se à execução do clérigo Nimr al-Nimr como um "crime", uma descrição que levantou a dúvida se as autoridades sauditas irão considerar tal oferta.

O reino e seus aliados dizem que al-Nimr foi executado depois de ser julgado como terrorista e condenado à morte sob a lei saudita.

"Essa responsabilidade foi dada a nós e temos sido ativos desde os primeiros momentos para que as tensões sejam reduzidas e evitar que um desastre aconteça, o que poderia afetar toda a região", disse Jaafari.

A Rússia também se ofereceu como mediador, embora não esteja claro se as autoridades sauditas ou iranianas responderam à proposta.

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