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Iraque alega que ataque dos EUA deixou 16 mortos, incluindo civis

Porta-voz do governo iraquiano ainda afirmou que ataque causou "perdas e danos significativos" em edifícios residenciais e propriedades

"A administração americana levou a cabo um novo ato de agressão contra a soberania do Iraque", disse porta-voz iraquiano (Chris Hondros/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 3 de fevereiro de 2024 às 12h39.

Última atualização em 3 de fevereiro de 2024 às 12h40.

Os ataques militares dos Estados Unidos ao Iraque da última sexta-feira, 2, mataram ao menos 16 pessoas, incluindo civis, e deixaram outras 25 feridas, disse neste sábado, 3, o porta-voz do governo iraquiano Basim Al-Awadi. Ele ainda afirmou que o ataque causou "perdas e danos significativos" em edifícios residenciais e propriedades.

"A administração americana levou a cabo um novo ato de agressão contra a soberania do Iraque", disse Awadi, em comunicado divulgado neste sábado. "Este ataque aéreo agressivo empurrará a situação de segurança no Iraque e na região para a beira do abismo, comprometendo os esforços em curso para estabelecer a estabilidade necessária", acrescentou.

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Al-Awadi ainda reforçou que a terra e a soberania da nação não devem "servir de palco para troca de mensagens ou demonstração de força por parte de adversários". "O governo iraquiano está empenhado em exercer todos os esforços exigidos pela responsabilidade moral, nacional e constitucional para salvaguardar as nossas terras, cidades e as vidas dos militares em todos os ramos das nossas forças armadas", reiterou.

Na sexta-feira, militares dos EUA lançaram um ataque aéreo a dezenas de locais no Iraque e na Síria usados por milícias apoiadas pelo Irã nesta sexta-feira. A medida seria uma reação às ofensivas realizadas no fim de semana por um grupo apoiado pela Guarda Revolucionária do Irã que deixou vítimas norte-americanas na Jordânia.

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