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Iraque afirma que 1.700 jihadistas morreram em uma semana

O general afirmou que, nesta segunda ofensiva contra o EI, as forças conjuntas iraquianas conseguiram destruir o quartel dos terroristas em Mossul

Jihadistas: segundo o comandante da Polícia Federal, nas operações também foram tomadas unidades em que eram produzidos drones, (AFP)

Jihadistas: segundo o comandante da Polícia Federal, nas operações também foram tomadas unidades em que eram produzidos drones, (AFP)

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EFE

Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 08h42.

Ao menos 1.700 combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram na ofensiva lançada na semana passada pelas forças do Iraque na cidade de Mossul, no norte do país, disse nesta quinta-feira à Agência Efe o comandante da Polícia Federal, o general Raad Shaker Yawdat.

O general afirmou que, nesta segunda ofensiva contra o EI, as forças conjuntas iraquianas conseguiram destruir o quartel dos terroristas na província de Ninawa, cuja capital é Mossul.

Nesta semana de operações, as forças governamentais recuperaram oito bairros, com uma área total de 51 quilômetros quadrados, o que significa que o setor sudeste de Mossul foi "totalmente libertado" dos terroristas após intensos enfrentamentos com o EI, de acordo com Yawdat.

Segundo o comandante da Polícia Federal, nas operações também foram tomadas unidades em que eram produzidos drones, que o EI usa para espionar seus inimigos, e cinco fábricas de carros-bomba, além de uma central elétrica, um moinho e várias escolas.

Após os enfrentamentos, cerca de 5 mil famílias deixaram os bairros que o EI controlava e fugiram para áreas controladas pelas forças iraquianas.

O general anunciou que as forças conjuntas já cercaram outros bairros ao leste do rio Tigre e vão entrar nele nas próximas horas.

O exército iraquiano lançou em outubro de 2016 esta ofensiva para expulsar o EI da província de Ninawa e de Mossul, o principal bastião dos jihadistas no país.

A ofensiva reduziu sua intensidade durante vários dias por causa do mau tempo e foi retomada no último dia 29, com a chegada de reforços do exército e da polícia à capital de Ninawa.

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