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Irã não permitirá protestos e nem ingerência dos EUA nas eleições

O chefe do Poder Judiciário alertou que "os americanos podem estar tramando conspirações para as próximas eleições no Irã"

Irã: "Países como os EUA devem saber que, em caso de interferências como essa (respaldando os manifestantes em 2009), receberão uma bofetada muito forte" (STR/Reuters)

Irã: "Países como os EUA devem saber que, em caso de interferências como essa (respaldando os manifestantes em 2009), receberão uma bofetada muito forte" (STR/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de abril de 2017 às 16h25.

Teerã - O chefe do Poder Judiciário do Irã, Sadeq Amoli Lariyani, afirmou nesta segunda-feira que no país não ocorrerão protestos similares aos de 2009 por ocasião das eleições presidenciais de maio, nas quais advertiu sobre a possível ingerência dos Estados Unidos.

"Países como os EUA devem saber que, em caso de interferências como essa (respaldando os manifestantes em 2009), receberão uma bofetada muito forte", disse Larijani, segundo a agência "Tasnim".

O chefe do Poder Judiciário alertou que "os americanos podem estar tramando conspirações para as próximas eleições no Irã", depois que a embaixadora dos Estados Unidos perante a ONU, Nikki Haley, deu a entender recentemente que a comunidade internacional deveria ter apoiado mais esses protestos.

Por isso, Larijani pediu ao povo iraniano que "permaneça em alerta perante estes comentários do inimigo".

No entanto, expressou confiança de que o Poder Judiciário, as forças de segurança, os funcionários e os cidadãos "não permitirão que ocorra novamente uma sedição como a de 2009".

Os protestos de 2009 contra a reeleição do presidente conservador Mahmoud Ahmadinejad terminaram com dezenas de mortos e milhares de detidos.

No pleito presidencial de 19 de maio, buscará a reeleição o reformista moderado Hassan Rohani, enquanto no lado conservador ainda não estão confirmados os candidatos.

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