Irã liberta marinheiros dos EUA em águas internacionais
Soltura encerra incidente que provocou tensão dias antes da implementação prevista de um acordo nuclear
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 09h54.
Dubai - O Irã soltou nesta quarta-feira dez marinheiros norte-americanos que passaram a noite presos, encerrando um incidente que provocou tensão dias antes da implementação prevista de um acordo nuclear entre Teerã e potências mundiais.
A Guarda Revolucionária do Irã disse que os marinheiros aparentemente entraram em águas iranianas por engano. Eles foram detidos na terça-feira a bordo de duas embarcações de patrulha da Marinha norte-americana no Golfo Pérsico.
“Nossas investigações mostraram as duas embarcações da Marinha dos EUA entrando em águas territoriais iranianas devido a um sistema de navegação quebrado”, disse o contra-almirante da Guarda Revolucionária Ali Fadavi, segundo a agência de notícias Tasmin, que costuma trabalhar em proximidade com a guarda.
O incidente ameaçou elevar as tensões entre o Irã e os EUA. Alguns conservadores em ambos os países têm criticado o acordo nuclear, sob o qual o Irã se comprometeu a limitar suas atividades nucleares em troca da retirada de sanções. O acordo tem o início de sua implementação marcado para os próximos dias.
O chefe das Forças Armadas do Irã, o general Hassan Firouzabadi, disse que o incidente deve demonstrar a força do Irã aos “causadores de problemas” no Congresso dos EUA, que buscam aumentar a pressão sobre o Irã após o acordo nuclear.
E em um comício de campanha nos EUA, o favorito para se tornar o candidato republicano na corrida presidencial, Donald Trump, que acusa o presidente Barack Obama de ter uma política externa fraca, descreveu o incidente como “uma indicação de para onde diabos estamos indo”.
A Guarda Revolucionária do Irã, guarda pretoriana da República Islâmica, desconfia fortemente das atividades dos EUA perto das fronteiras iranianas, e muitos oficial graduados suspeitam que Washington esteja buscando uma mudança de regime em Teerã.
A Guarda Revolucionária opera unidades em terra e no mar separadas das Forças Armadas regulares, e com frequência realiza jogos de guerra no Golfo Pérsico, que separa o Irã de seus rivais na Arábia Saudita e da base naval dos EUA no Barein.
Dubai - O Irã soltou nesta quarta-feira dez marinheiros norte-americanos que passaram a noite presos, encerrando um incidente que provocou tensão dias antes da implementação prevista de um acordo nuclear entre Teerã e potências mundiais.
A Guarda Revolucionária do Irã disse que os marinheiros aparentemente entraram em águas iranianas por engano. Eles foram detidos na terça-feira a bordo de duas embarcações de patrulha da Marinha norte-americana no Golfo Pérsico.
“Nossas investigações mostraram as duas embarcações da Marinha dos EUA entrando em águas territoriais iranianas devido a um sistema de navegação quebrado”, disse o contra-almirante da Guarda Revolucionária Ali Fadavi, segundo a agência de notícias Tasmin, que costuma trabalhar em proximidade com a guarda.
O incidente ameaçou elevar as tensões entre o Irã e os EUA. Alguns conservadores em ambos os países têm criticado o acordo nuclear, sob o qual o Irã se comprometeu a limitar suas atividades nucleares em troca da retirada de sanções. O acordo tem o início de sua implementação marcado para os próximos dias.
O chefe das Forças Armadas do Irã, o general Hassan Firouzabadi, disse que o incidente deve demonstrar a força do Irã aos “causadores de problemas” no Congresso dos EUA, que buscam aumentar a pressão sobre o Irã após o acordo nuclear.
E em um comício de campanha nos EUA, o favorito para se tornar o candidato republicano na corrida presidencial, Donald Trump, que acusa o presidente Barack Obama de ter uma política externa fraca, descreveu o incidente como “uma indicação de para onde diabos estamos indo”.
A Guarda Revolucionária do Irã, guarda pretoriana da República Islâmica, desconfia fortemente das atividades dos EUA perto das fronteiras iranianas, e muitos oficial graduados suspeitam que Washington esteja buscando uma mudança de regime em Teerã.
A Guarda Revolucionária opera unidades em terra e no mar separadas das Forças Armadas regulares, e com frequência realiza jogos de guerra no Golfo Pérsico, que separa o Irã de seus rivais na Arábia Saudita e da base naval dos EUA no Barein.