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Irã dribla sanções e consegue exportar óleo combustível

País aumentou o volume de vendas de óleo combustível para gerar receita igual a até um terço de suas exportações de petróleo

Exploração de petróleo: Irã tem, em média, exportado mais óleo combustível por mês desde julho (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 11h02.

Dubai/Genebra - O Irã está se tornando cada vez mais criativo em driblar as sanções do Ocidente, conseguindo um aumento do volume de vendas de óleo combustível para gerar receita igual a até um terço de suas exportações de petróleo, que foram duramente atingidas por restrições.

Em comparação com o primeiro semestre do ano, o Irã tem, em média, exportado mais óleo combustível por mês desde julho, quando as sanções da União Europeia entraram em vigor e cortaram em mais de metade as suas exportações de petróleo.

As sanções da UE proíbem a importação, compra e transporte de produtos petrolíferos iranianos e são uma tentativa de conter receitas que possam ser canalizadas para um programa nuclear que o Irã diz ser para fins pacíficos, mas que o Ocidente teme que seja para armas nucleares.

Mesmo para empresas sem qualquer relação com a UE, as sanções ao financiamento e ao seguro do transporte desencorajaram candidatos a clientes.

O Irã usa óleo combustível para a geração de eletricidade e como combustível em navios. Ao contrário de outros produtos refinados mais valiosos, como diesel ou gasolina, o país tem um excedente para exportar 70 mil toneladas por dia do que produz de óleo combustível.

As sanções de julho restringiram as vendas de óleo combustível do membro da Opep inicialmente, disseram comerciantes e analistas, já que clientes cancelaram contratos, mas as vendas já se recuperaram graças aos métodos inovadores de intermediários baseados no Golfo e à habilidade de funcionários do mercado de petróleo do Irã.

Usar transferências navio-navio, descarregar e carregar em portos distantes e misturar o combustível iraniano com outros combustíveis para mascarar a origem se tornaram táticas muito usadas para intermediários sediados no Golfo e ajudaram a manter as vendas estáveis, disseram diversas fontes do mercado e da indústria com conhecimento da região.

A República Islâmica vendeu uma média de 648 mil toneladas de óleo combustível mensais de julho a outubro, acima das 636 mil toneladas de janeiro a junho, segundo dados de uma empresa que monitora os embarques de petróleo do Irã.

Isso proporcionou uma média de 410 milhões de dólares por mês. Em agosto, a receita foi mais que o dobro, ajudando o Irã a recuperar uma parte dos 3,8 bilhões de dólares que perdeu em receitas mensais de exportação de petróleo desde julho.

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Em comparação com o primeiro semestre do ano, o Irã tem, em média, exportado mais óleo combustível por mês desde julho, quando as sanções da União Europeia entraram em vigor e cortaram em mais de metade as suas exportações de petróleo.

As sanções da UE proíbem a importação, compra e transporte de produtos petrolíferos iranianos e são uma tentativa de conter receitas que possam ser canalizadas para um programa nuclear que o Irã diz ser para fins pacíficos, mas que o Ocidente teme que seja para armas nucleares.

Mesmo para empresas sem qualquer relação com a UE, as sanções ao financiamento e ao seguro do transporte desencorajaram candidatos a clientes.

O Irã usa óleo combustível para a geração de eletricidade e como combustível em navios. Ao contrário de outros produtos refinados mais valiosos, como diesel ou gasolina, o país tem um excedente para exportar 70 mil toneladas por dia do que produz de óleo combustível.

As sanções de julho restringiram as vendas de óleo combustível do membro da Opep inicialmente, disseram comerciantes e analistas, já que clientes cancelaram contratos, mas as vendas já se recuperaram graças aos métodos inovadores de intermediários baseados no Golfo e à habilidade de funcionários do mercado de petróleo do Irã.

Usar transferências navio-navio, descarregar e carregar em portos distantes e misturar o combustível iraniano com outros combustíveis para mascarar a origem se tornaram táticas muito usadas para intermediários sediados no Golfo e ajudaram a manter as vendas estáveis, disseram diversas fontes do mercado e da indústria com conhecimento da região.

A República Islâmica vendeu uma média de 648 mil toneladas de óleo combustível mensais de julho a outubro, acima das 636 mil toneladas de janeiro a junho, segundo dados de uma empresa que monitora os embarques de petróleo do Irã.

Isso proporcionou uma média de 410 milhões de dólares por mês. Em agosto, a receita foi mais que o dobro, ajudando o Irã a recuperar uma parte dos 3,8 bilhões de dólares que perdeu em receitas mensais de exportação de petróleo desde julho.

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