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Irã diz que revisará cooperação com AIEA

De acordo com a fonte, os parlamentares advertiram que tomarão medidas nesse sentido caso as negociações com o G5+1não tragam resultados

Sede da AIEA: espera-se que surja um acordo preliminar entre Irã e o G5+1, cuja duração seria de seis meses e que deverá incluir uma série de medidas de confiança mútua (Joe Klamar/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 11h13.

Teerã - O Parlamento iraniano revisará os acordos de colaboração com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) se não alcançar um acordo em matéria nuclear com o Grupo 5+1, com o qual negocia em Genebra, informou nesta quinta-feira o jornal "Tehran Times".

De acordo com a fonte, os parlamentares advertiram que tomarão medidas nesse sentido caso as negociações com o G5+1 (Rússia, China, EUA, França e Reino Unido mais Alemanha) não tragam resultados, além de terem assegurado que o Irã não renunciará a seus direitos nucleares "sob nenhuma circunstância".

"Declaramos que os iranianos nunca abandonarão seus direitos nucleares, e os poderes ocidentais (...) devem saber que esta janela não permanecerá aberta para sempre e que, se é uma estratégia para ganhar tempo, o Parlamento irá contra a cooperação com a AIEA", indicam os parlamentares em uma nota aprovado pelo Parlamento, segundo a agência local "Mehr".

O líder supremo do Irã , o aiatolá Ali Khamenei, afirmou ontem que "ninguém retrocederá nem um só passo nos direitos da nação iraniana" e que, no caso dos nucleares, devem "se consolidar".

Khamenei ofereceu seu respaldo à equipe negociadora nuclear, liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Mohammed Yavad Zarif, mas lembrou que há "linhas vermelhas" que não devem ser atravessadas.

Hoje, em Genebra, ocorre a segunda jornada da última rodada de negociações entre Irã e o G5+1, a qual tentará pôr fim às diferenças que impedem um acordo nuclear, já que, enquanto os iranianos defendem seu direito a desenvolver seu programa atômico, os países do G5+1, liderados pelos EUA, exigem sua interrupção devido à possibilidade de desenvolvimento de armas nucleares.

O chanceler iraniano se reuniu hoje com a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, um encontro de três que foi qualificado pelo porta-voz de Ashton como "muito substancioso e pormenorizado".

Espera-se que destes três dias de conversas surja um acordo preliminar entre Irã e o G5+1, cuja duração seria de seis meses e que deverá incluir uma série de medidas de confiança mútua.

Se o governo iraniano deve deter de forma imediata o enriquecimento de urânio a 20%, um nível próximo ao necessário para se transformar no elemento base de uma bomba nuclear, o G5+1 deve aliviar de forma parcial as sanções econômicas que asfixiam a economia iraniana.

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Teerã - O Parlamento iraniano revisará os acordos de colaboração com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) se não alcançar um acordo em matéria nuclear com o Grupo 5+1, com o qual negocia em Genebra, informou nesta quinta-feira o jornal "Tehran Times".

De acordo com a fonte, os parlamentares advertiram que tomarão medidas nesse sentido caso as negociações com o G5+1 (Rússia, China, EUA, França e Reino Unido mais Alemanha) não tragam resultados, além de terem assegurado que o Irã não renunciará a seus direitos nucleares "sob nenhuma circunstância".

"Declaramos que os iranianos nunca abandonarão seus direitos nucleares, e os poderes ocidentais (...) devem saber que esta janela não permanecerá aberta para sempre e que, se é uma estratégia para ganhar tempo, o Parlamento irá contra a cooperação com a AIEA", indicam os parlamentares em uma nota aprovado pelo Parlamento, segundo a agência local "Mehr".

O líder supremo do Irã , o aiatolá Ali Khamenei, afirmou ontem que "ninguém retrocederá nem um só passo nos direitos da nação iraniana" e que, no caso dos nucleares, devem "se consolidar".

Khamenei ofereceu seu respaldo à equipe negociadora nuclear, liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Mohammed Yavad Zarif, mas lembrou que há "linhas vermelhas" que não devem ser atravessadas.

Hoje, em Genebra, ocorre a segunda jornada da última rodada de negociações entre Irã e o G5+1, a qual tentará pôr fim às diferenças que impedem um acordo nuclear, já que, enquanto os iranianos defendem seu direito a desenvolver seu programa atômico, os países do G5+1, liderados pelos EUA, exigem sua interrupção devido à possibilidade de desenvolvimento de armas nucleares.

O chanceler iraniano se reuniu hoje com a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, um encontro de três que foi qualificado pelo porta-voz de Ashton como "muito substancioso e pormenorizado".

Espera-se que destes três dias de conversas surja um acordo preliminar entre Irã e o G5+1, cuja duração seria de seis meses e que deverá incluir uma série de medidas de confiança mútua.

Se o governo iraniano deve deter de forma imediata o enriquecimento de urânio a 20%, um nível próximo ao necessário para se transformar no elemento base de uma bomba nuclear, o G5+1 deve aliviar de forma parcial as sanções econômicas que asfixiam a economia iraniana.

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