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Irã diz que disparos de mísseis não violam acordo nuclear

Na véspera, a Rússia se opôs a sancionar o Irã após seus recentes testes de mísseis balísticos, segundo o embaixador de Moscou na ONU

Testes: o Conselho de Segurança se reuniu na segunda-feira a pedido dos EUA para discutir os testes de mísseis (sepahnews.com / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 10h56.

Os recentes testes com mísseis balísticos do Irã não violam as resoluções da ONU que ratificam o acordo nuclear assinado em julho passado e não são ilegais, afirmou nesta terça-feira o chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif.

Na véspera, a Rússia se opôs a sancionar o Irã após seus recentes testes de mísseis balísticos, segundo o embaixador de Moscou na ONU, Vitaly Churkin.

Ao ser perguntado se o Conselho de Segurança irá impor sanções a Teerã, Churkin respondeu: "a resposta curta e clara é não".

O Conselho de Segurança se reuniu na segunda-feira a pedido dos Estados Unidos para discutir os testes de mísseis que a embaixadora de Washington na ONU, Samantha Power, classificou de "provocativas e desestabilizadoras".

Zarif afirmou que os recentes testes não contradizem a resolução 2231 adotada depois do histórico acordo de julho entre o Irã e as grandes potências, pela qual o Irã deve se abster de lançar mísseis balísticos que possam ser equipados com ogivas nucleares.

Na véspera, a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, que em abril chefiará uma missão do bloco a Teerã, afirmou que os recentes testes de mísseis realizados pelo Irã não violam o acordo nuclear da República Islâmica com as principais potências mundiais.

"Isto não é claramente uma violação do acordo nuclear como tal", afirmou Mongherini, após uma reunião mensal dos chefes da diplomacia europeia.

Os testes com mísseis balísticos, disparados pelo Irã na semana passada, despertaram uma onda de críticas no mundo, principalmente de Estados Unidos e Israel.

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Na véspera, a Rússia se opôs a sancionar o Irã após seus recentes testes de mísseis balísticos, segundo o embaixador de Moscou na ONU, Vitaly Churkin.

Ao ser perguntado se o Conselho de Segurança irá impor sanções a Teerã, Churkin respondeu: "a resposta curta e clara é não".

O Conselho de Segurança se reuniu na segunda-feira a pedido dos Estados Unidos para discutir os testes de mísseis que a embaixadora de Washington na ONU, Samantha Power, classificou de "provocativas e desestabilizadoras".

Zarif afirmou que os recentes testes não contradizem a resolução 2231 adotada depois do histórico acordo de julho entre o Irã e as grandes potências, pela qual o Irã deve se abster de lançar mísseis balísticos que possam ser equipados com ogivas nucleares.

Na véspera, a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, que em abril chefiará uma missão do bloco a Teerã, afirmou que os recentes testes de mísseis realizados pelo Irã não violam o acordo nuclear da República Islâmica com as principais potências mundiais.

"Isto não é claramente uma violação do acordo nuclear como tal", afirmou Mongherini, após uma reunião mensal dos chefes da diplomacia europeia.

Os testes com mísseis balísticos, disparados pelo Irã na semana passada, despertaram uma onda de críticas no mundo, principalmente de Estados Unidos e Israel.

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