Mundo

Inverno no EUA: relembre as tempestades de neve mais mortais dos últimos 30 anos

Cinco tempestades devastaram o país ao longo desses 30 anos

DAYTON, OHIO, UNITED STATES - 2021/02/16: (EDITORS NOTE: Image taken with drone)
A view of a snow covered neighbourhood in Dayton.
Winter Storm Uri leaves over six inches of snow in more than 25 states across the United States. (Photo by Megan Jelinger/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (Megan Jelinger/Getty Images)

DAYTON, OHIO, UNITED STATES - 2021/02/16: (EDITORS NOTE: Image taken with drone) A view of a snow covered neighbourhood in Dayton. Winter Storm Uri leaves over six inches of snow in more than 25 states across the United States. (Photo by Megan Jelinger/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (Megan Jelinger/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 26 de dezembro de 2022 às 20h27.

Os Estados Unidos, devastados nos últimos dias por uma nevasca que já deixou pelo menos 47 mortos em nove estados, sofreram outras tempestades mortais nos últimos 30 anos.

Estas foram algumas delas:

- Onda de frio de 2021 -

De 13 a 19 de fevereiro de 2021, uma onda de frio atingiu os Estados Unidos da costa leste à costa oeste, passando pelo Texas e Louisiana até o sul do país, regiões com temperaturas geralmente amenas.

O frio intenso causou a morte de ao menos 70 pessoas no país, segundo veículos de imprensa americanos, e milhões de lares ficaram sem eletricidade.

A onda de frio também matou pelo menos seis pessoas no norte do México.

- "Snowzilla" em 2016 -

De 22 a 24 de janeiro de 2016, a tempestade de neve Jonas, apelidada de "Snowzilla", afetou a costa leste dos Estados Unidos, em especial Nova York, matando pelo menos 33 pessoas. Na época, mais de 11.000 voos foram cancelados.

Nova York teve a segunda nevasca mais intensa de sua história, com mais de 67 cm de neve acumulada sobre o Central Park. Já o Aeroporto Internacional Dulles, nos arredores de Washington, foi enterrado sob 56 cm de neve.

- Onda de frio de 2007 -

Em meados de janeiro de 2007, uma onda de frio acompanhada de chuva congelante e nevascas causou 42 mortes relacionadas a acidentes automobilísticos em um espaço de poucos dias em Oklahoma, Texas, Missouri, Iowa, Michigan, Nova York e Maine.

- "Nevasca 1996" -

De 7 a 9 janeiro de 1996, uma tempestade de neve deixou várias dezenas de mortos na costa leste dos Estados Unidos, a maioria em acidentes de trânsito.

A tempestade, chamada de "Nevasca 1996" pela imprensa, foi seguida por outra alguns poucos dias depois, e logo houve inundações.

Segundo o Serviço Meteorológico Nacional (NWS, na sigla em inglês), a "Nevasca 1996" causou 154 mortes diretas e indiretas em janeiro daquele ano.

- "Tempestade do século" de 1993 -

Em 13 e 14 de março de 1993, a chamada "Tempestade do século" matou 270 pessoas nos Estados Unidos, de acordo com o NWS.

A esse número somam-se 48 desaparecidos a bordo de dois cargueiros que naufragaram: um liberiano em frente de Nova Escócia (Canadá) e outro hondurenho na costa da Flórida.

Os estados da Pensilvânia, Flórida, Nova York, Carolina do Norte e Alabama foram os mais afetados pela tempestade, que paralisou a costa leste dos Estados Unidos por quase 48 horas. Também houve cinco mortes no Canadá, três em Cuba e cinco em águas internacionais na Flórida.

Por outra parte, a Flórida registrou 50 tornados, ondas de quase nove metros na costa e 1,20 metros de neve em alguns condados.

A neve e o frio também atingiram o "sul profundo": no Alabama, caíram 42 cm de neve e o termômetro registrou -16 Celsius.

Muitas pessoas, a maioria idosas, morreram de frio, agravado por uma nevasca congelante. Outros morreram de ataques cardíacos enquanto tentavam limpar neve e gelo na frente de suas casas.

LEIA TAMBÉM;

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Neve

Mais de Mundo

Quem é Nicolás Maduro, presidente da Venezuela há 11 anos que tenta reeleição

Edmundo González Urrutia: quem é o rival de Maduro nas eleições da Venezuela

Eleições na Venezuela: o que os Estados Unidos farão quando sair o resultado?

Restaurantes no Japão cobram preços mais altos para turistas; entenda

Mais na Exame