Insegurança faz equipe que investiga voo MH17 retornar
Equipe que investigava na Ucrânia as possíveis causas do acidente do voo MH17, que caiu em 17 de julho, retornou para a Holanda
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2014 às 14h19.
Bruxelas - A equipe internacional que investigava na Ucrânia as possíveis causas do acidente do voo MH17, da Malaysia Airlines , que caiu em 17 de julho no leste do país teve que retornar para a Holanda devido aos combates na região.
Os 25 analistas prosseguirão seu trabalho em Haia, segundo informou a Junta de Segurança da Holanda, que lidera a investigação do acidente do Boeing, que com 298 pessoas a bordo (196 delas de nacionalidade holandesa) caiu no leste da Ucrânia após ter sido supostamente atingido por um míssil.
"Já não é necessário permanecer na Ucrânia mais tempo para analisar as informações e redigir um relatório com as conclusões preliminares", afirmou a junta em um comunicado.
Dentro de "algumas semanas" será publicado o relatório com as conclusões preliminares sobre a investigação obtida após a análise das caixas-pretas, os dados do controle do tráfego aéreo, de radares e de satélites, segundo a junta.
"Devido à mudança na situação de segurança no leste da Ucrânia não está claro se os dados podem ser complementados com informação" obtida no terreno, afirmou a junta.
Além da investigação das causas do acidente, a junta procura estabelecer o processo de tomada de decisão sobre a rota do voo e a análise de risco quando a Malaysia Airlines escolheu sobrevoar o leste da Ucrânia, apesar dos riscos pelos enfrentamentos entre as milícias rebeldes pró-Rússia e as tropas do governo de Kiev.