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Inflação anual na China supera meta e fica em 3,1%

Pequim - O índice de preços ao consumidor da China (CPI, na sigla em inglês) em maio rompeu o nível psicologicamente importante dos 3%, meta do governo para o ano, pela primeira vez neste ano, ainda que outros indicadores tenham mostrado desaceleração da atividade econômica. O índice aumentou 3,1% no mês passado em relação ao […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Pequim - O índice de preços ao consumidor da China (CPI, na sigla em inglês) em maio rompeu o nível psicologicamente importante dos 3%, meta do governo para o ano, pela primeira vez neste ano, ainda que outros indicadores tenham mostrado desaceleração da atividade econômica. O índice aumentou 3,1% no mês passado em relação ao mesmo período de 2009, acelerando em relação aos 2,8% de abril, de acordo com dados divulgados pelo governo chinês nesta sexta-feira. A inflação também foi ligeiramente superior à projetada pela mediana das estimativas de uma pesquisa da Dow Jones com 12 economistas, que apontava alta de 3%.

Apesar do aumento, os analistas dizem que uma elevação da taxa de juros pelo banco central não é necessariamente iminente. As pressões inflacionárias devem começar a se amenizar no segundo semestre com a queda dos preços das matérias-primas, em consequência da crise europeia e de medidas de ajuste no mercado imobiliário já tomadas pelo governo chinês. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) aumentou 7,1% em maio na comparação com um ano antes, acima do dado de abril, que ficou em 6,8%, e da mediana das estimativas dos economistas, de 6,9%.

Outros indicadores mostraram que o ritmo de crescimento econômico na China está diminuindo. A produção industrial aumentou 16,5% em maio, abaixo da expansão de 17,8% verificada em abril e da expectativa dos economistas, que era de 17%.

O investimento em ativos fixos nas áreas urbanas cresceu 25,9% no período de janeiro a maio, menos do que a taxa de 26,1% do período janeiro-abril. Os economistas esperavam 25,8%. As vendas no varejo cresceram 18,7% no mês passado, acima dos 18,5% de abril.

Separadamente, o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês, banco central) informou que o M2, a medida mais ampla da oferta monetária, aumentou 21% no fim de maio em relação a um ano antes, em linha com as expectativas do mercado, e desacelerando levemente em relação aos 21,48% do fim de abril. As informações são da Dow Jones.

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