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Até indústria pornográfica pede ajuda ao governo americano

Após pacotes para montadoras e bancos, agora a indústria pornô quer US$ 5 bi

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.

A indústria de entretenimento adulto nos Estados Unidos é a mais nova vítima da crise financeira internacional. Representantes do setor pediram ao Congresso um pacote de 5 bilhões de dólares para manter a indústria em atividade.

Para o executivo-chefe da produtora de vídeos Girls Gone Wild, Joseph Francis, o governo deve apoiar a sobrevivência e o crescimento da indústria adulta como qualquer outro setor cultivado pelo povo americano.

Um dos principais nomes da indústria pornográfica nos EUA, Larry Flynt, editor da revista Hustler, considera que o povo americano também está depressivo para ser sexualmente ativo. "Isso é muito pouco saudável para uma nação. Os americanos podem ficar sem seus carros, mas não podem ficar sem fazer sexo", disse Flynt. 

Crise

Desde o agravamento da crise americana, iniciado em meados de setembro do ano passado, o governo de George W. Bush teve aprovado no Congresso um pacote de socorro ao mercado bancário americano superior a 700 bilhões de dólares. 

A princípio, o montante seria utilizado apenas para a compra de papéis podres de instituições financeiras dos EUA (bancos, seguradoras e agências de financiamento hipotecário). Porém, foi aprovado em dezembro do ano passado que cerca de 15 bilhões de dólares também serão utilizados para salvar a indústria automobilística daquele país, principalmente a General Motors e a Chrysler.

A crise também obrigou o governo a incluir outras instituições financeiras no pacote de ajuda a bancos. Grandes bancos de investimento como Morgan Stanley e Goldman Sachs passaram a funcionar como bancos comerciais para serem incluídos no pacote. Empresas do setor financeiro como a financeira GMAC (da GM), a GE Capital (da General Electric) e a American Express também mudaram seus estatutos para se enquadrar nos planos de ajuda. A seguradora AIG foi outra grande empresa resgatada.

Além do setor financeiro e das montadoras, o governo já se comprometeu a ajudar agências de financiamento a consumidores como Freddie Mac e Fannie Mae e planeja incentivar obras de infra-estrutura, além de reduzir impostos para consumidores. Todos os pacotes têm como objetivo reativar a economia americana, que cortou 1,5 milhão de empregos apenas no quarto trimestre.

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