Nos EUA, empresas são contra enfraquecimento da criptografia
Em carta ao presidente Barack Obama, associações que representam empresas de software e hardware se opõem a ações que prejudiquem a privacidade dos consumidores
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2015 às 10h34.
Washington - Grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos estão alertando o governo do país contra a imposição de novas políticas que, na avaliação das companhias, vão enfraquecer sistemas de criptografia cada vez mais sofisticados, destinados a proteger a privacidade dos consumidores.
Em uma carta contundente enviada na segunda-feira ao presidente Barack Obama, duas associações industriais que representam as principais empresas de software e hardware disseram: "Nós nos opomos a quaisquer ações políticas ou medidas que possam prejudicar a criptografia como uma ferramenta disponível e eficaz”.
O Conselho da Indústria de Tecnologia da Informação e Software e a Associação da Indústria da Informação e Software, que representam gigantes da tecnologia como Apple, Google, Facebook, IBM e Microsoft, fizeram o mais recente ataque ao que poderia ser uma longa luta pelo acesso do governo a smartphones e outros dispositivos digitais.
Funcionários da administração Obama têm pressionado as empresas para encontrar maneiras de permitir que autoridades judiciárias contornem a criptografia para investigar atividades ilegais, incluindo ameaças de terrorismo, mas não enfraquecê-la de uma forma que permitiria que criminosos e hackers rompessem sua segurança.
Até agora, no entanto, a Casa Branca não detalhou as medidas regulamentares ou legislativas específicas que poderia buscar para atingir esse objetivo.
Na semana passada, o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, definiu a questão como um "desafio político espinhoso" que tem atraído a atenção de Obama.
Embora reconheça os esforços das empresas de tecnologia para proteger as liberdades civis dos norte-americanos, Earnest, respondendo a pergunta de um repórter, acrescentou que as empresas “não gostariam de estar em uma posição em que a sua tecnologia esteja sendo instalada para ajudar e estimular alguém que planeje realizar um ato de violência".
Washington - Grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos estão alertando o governo do país contra a imposição de novas políticas que, na avaliação das companhias, vão enfraquecer sistemas de criptografia cada vez mais sofisticados, destinados a proteger a privacidade dos consumidores.
Em uma carta contundente enviada na segunda-feira ao presidente Barack Obama, duas associações industriais que representam as principais empresas de software e hardware disseram: "Nós nos opomos a quaisquer ações políticas ou medidas que possam prejudicar a criptografia como uma ferramenta disponível e eficaz”.
O Conselho da Indústria de Tecnologia da Informação e Software e a Associação da Indústria da Informação e Software, que representam gigantes da tecnologia como Apple, Google, Facebook, IBM e Microsoft, fizeram o mais recente ataque ao que poderia ser uma longa luta pelo acesso do governo a smartphones e outros dispositivos digitais.
Funcionários da administração Obama têm pressionado as empresas para encontrar maneiras de permitir que autoridades judiciárias contornem a criptografia para investigar atividades ilegais, incluindo ameaças de terrorismo, mas não enfraquecê-la de uma forma que permitiria que criminosos e hackers rompessem sua segurança.
Até agora, no entanto, a Casa Branca não detalhou as medidas regulamentares ou legislativas específicas que poderia buscar para atingir esse objetivo.
Na semana passada, o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, definiu a questão como um "desafio político espinhoso" que tem atraído a atenção de Obama.
Embora reconheça os esforços das empresas de tecnologia para proteger as liberdades civis dos norte-americanos, Earnest, respondendo a pergunta de um repórter, acrescentou que as empresas “não gostariam de estar em uma posição em que a sua tecnologia esteja sendo instalada para ajudar e estimular alguém que planeje realizar um ato de violência".