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Indonésia faz disparos contra barco de refugiados

Os 44 migrantes a bordo da embarcação com bandeira indiana, pertencentes à minoria tâmil, estão bloqueados desde 11 de junho perto de uma praia

Refugiados em barco: o motor do barco sofreu um problema durante uma viagem que tinha a Austrália como destino (Irwansyah Putra / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2016 às 11h25.

A ONU e ONGs pediram nesta sexta-feira ao governo da Indonésia que permita a dezenas de migrantes do Sri Lanka descer de uma embarcação bloqueada no mar há uma semana, mas a polícia fez disparos de advertência contra o barco, segundo testemunhas.

Os 44 migrantes a bordo da embarcação com bandeira indiana, pertencentes à minoria tâmil e que incluem crianças e mulheres, estão bloqueados desde 11 de junho perto de uma praia do norte da ilha de Sumatra.

O motor do barco sofreu um problema durante uma viagem que tinha a Austrália como destino.

Apesar dos pedidos de ajuda, as autoridades da província de Aceh (norte de Sumatra) proibiram que os migrantes deixassem o barco. Também anunciaram que a embarcação seria rebocada para águas internacionais depois dos reparos.

Na quinta-feira, a polícia atirou para o alto quando cinco mulheres desceram da embarcação perto de uma praia de Lhoknga, segundo um correspondente da AFP.

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) manifestou "preocupação" com as condições de vida ds migrantes. A Anistia Internacional (AI) e outras ONGs fizeram um apelo às autoridades para que permitam o desembarque.

"Estas pessoas já foram obrigadas a suportar uma longa e dura viagem. Agora que chegaram a Aceh, deveriam ser autorizadas a desembarcar e a reunir-se com representantes do Acnur", afirmou a AI em um comunicado.

Autoridades indonésias em Aceh afirmaram que os migrantes não possuem as permissões necessárias para desembarcar no país do sudeste asiático, que fica a milhares de quilômetros do Sri Lanka.

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A ONU e ONGs pediram nesta sexta-feira ao governo da Indonésia que permita a dezenas de migrantes do Sri Lanka descer de uma embarcação bloqueada no mar há uma semana, mas a polícia fez disparos de advertência contra o barco, segundo testemunhas.

Os 44 migrantes a bordo da embarcação com bandeira indiana, pertencentes à minoria tâmil e que incluem crianças e mulheres, estão bloqueados desde 11 de junho perto de uma praia do norte da ilha de Sumatra.

O motor do barco sofreu um problema durante uma viagem que tinha a Austrália como destino.

Apesar dos pedidos de ajuda, as autoridades da província de Aceh (norte de Sumatra) proibiram que os migrantes deixassem o barco. Também anunciaram que a embarcação seria rebocada para águas internacionais depois dos reparos.

Na quinta-feira, a polícia atirou para o alto quando cinco mulheres desceram da embarcação perto de uma praia de Lhoknga, segundo um correspondente da AFP.

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) manifestou "preocupação" com as condições de vida ds migrantes. A Anistia Internacional (AI) e outras ONGs fizeram um apelo às autoridades para que permitam o desembarque.

"Estas pessoas já foram obrigadas a suportar uma longa e dura viagem. Agora que chegaram a Aceh, deveriam ser autorizadas a desembarcar e a reunir-se com representantes do Acnur", afirmou a AI em um comunicado.

Autoridades indonésias em Aceh afirmaram que os migrantes não possuem as permissões necessárias para desembarcar no país do sudeste asiático, que fica a milhares de quilômetros do Sri Lanka.

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