Indígenas contrários a estrada na Bolívia pedem reunião com OEA
Os nativos rejeitam uma estrada de 300 km que será construída através do território indígena Tipnis, no centro do país
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2012 às 22h51.
La Paz - Indígenas bolivianos, que realizam uma passeata há um mês da Amazônia até La Paz em rejeição a uma estrada financiada pelo Brasil que atravessará um parque ecológico, pediram nesta sexta-feira ao secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, expor suas queixas na próxima assembleia do órgão na Bolívia .
Os indígenas, que já caminharam 50% do percurso de 600 km, fizeram uma carta a Insulza, que foi entregue no escritório da Organizações de Estados Americanos (OEA) na Bolívia, e divulgada pela rádio privada Erbol.
"Pedimos respeitosamente que recebam uma delegação da marcha no 42º Período de Sessões da OEA, a ser realizada de 3 a 5 de junho deste ano em Tiquipaya, cidade de Cochabamba (centro), com o objetivo de tratar os principais pontos de nossa plataforma de demandas, assim como as razões de nossa mobilização", diz a nota.
Os indígenas disseram que pretendem expor na reunião "os erros e violações aos direitos cometidos pelo governo boliviano em relação a nossas reivindicações".
Os nativos rejeitam uma estrada de 300 km que será construída através do território indígena Tipnis, no centro do país, de 1 milhão de hectares, uma via que conta com um crédito de 332 milhões de dólares do Brasil.
Eles afirmam que a estrada representa interesses do governo "com o setor cocaleiro, as empresas transnacionais de hidrocarbonetos e mineração e com a República Federativa do Brasil para deslocar as populações indígenas de seus territórios coletivos".
La Paz - Indígenas bolivianos, que realizam uma passeata há um mês da Amazônia até La Paz em rejeição a uma estrada financiada pelo Brasil que atravessará um parque ecológico, pediram nesta sexta-feira ao secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, expor suas queixas na próxima assembleia do órgão na Bolívia .
Os indígenas, que já caminharam 50% do percurso de 600 km, fizeram uma carta a Insulza, que foi entregue no escritório da Organizações de Estados Americanos (OEA) na Bolívia, e divulgada pela rádio privada Erbol.
"Pedimos respeitosamente que recebam uma delegação da marcha no 42º Período de Sessões da OEA, a ser realizada de 3 a 5 de junho deste ano em Tiquipaya, cidade de Cochabamba (centro), com o objetivo de tratar os principais pontos de nossa plataforma de demandas, assim como as razões de nossa mobilização", diz a nota.
Os indígenas disseram que pretendem expor na reunião "os erros e violações aos direitos cometidos pelo governo boliviano em relação a nossas reivindicações".
Os nativos rejeitam uma estrada de 300 km que será construída através do território indígena Tipnis, no centro do país, de 1 milhão de hectares, uma via que conta com um crédito de 332 milhões de dólares do Brasil.
Eles afirmam que a estrada representa interesses do governo "com o setor cocaleiro, as empresas transnacionais de hidrocarbonetos e mineração e com a República Federativa do Brasil para deslocar as populações indígenas de seus territórios coletivos".