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Índia se une à busca do voo MH370 desaparecido

Índia se uniu com três navios e quatro aeronaves às buscas do avião da Malaysia Airlines desaparecido no sábado com 239 pessoas a bordo


	Equipes de resgate da Marinha da Índia: cinco dos passageiros eram indianos
 (Indian Ministry of Defence/Handout via Reuters)

Equipes de resgate da Marinha da Índia: cinco dos passageiros eram indianos (Indian Ministry of Defence/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2014 às 12h41.

Nova Déli - A Índia se uniu nesta quinta-feira, com três navios e quatro aeronaves, às buscas do avião da Malaysia Airlines desaparecido no sábado com 239 pessoas a bordo, cinco delas indianas, informaram fontes da Marinha do país asiático.

Os três navios da Marinha saíram das ilhas indianas de Andaman e Nicobar, no mar de Andaman, no Índico, área para a qual as buscas do avião desaparecido se estenderam, explicaram fontes militares citadas pela agência local "PTI".

Além disso, quatro aviões indianos de vigilância também se uniram aos trabalhos de busca nas regiões especificadas pelo governo da Malásia.

O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur, na Malásia, no último sábado às 0h41 locais (13h41 de Brasília da sexta-feira) e tinha previsão de chegada em Pequim seis horas mais tarde., mas desapareceu do radar uma hora depois de voar.

O ministro da Defesa e titular interino de Transporte da Malásia, Hishamudin Hussein, disse hoje que é a informação de que o avião voou durante várias horas desde que o radar perdeu contato com o aparelho é incorreta.

Investigadores americanos disseram ao jornal "Wall Street Journal" que, segundo os dados enviados automaticamente pelo motor do Boeing 777-200 ao fabricante Rolls-Royce, o MH370 pode ter voado por mais quatro horas.

Hishamudin afirmou que Malaysia Airlines e Rolls-Royce trabalham juntos na leitura desses dados.

Uma frota internacional de 42 embarcações e 35 aviões cobre uma superfície de 500 mil milhas náuticas quadradas (1,71 milhão de quilômetros quadrados).

A operação, que tem a participação de Austrália, China, Estados Unidos, Filipinas, Índia, Indonésia, Malásia, Nova Zelândia, Cingapura, Tailândia e Vietnã, não encontrou sinal algum dos aparelhos eletrônicos do avião que deveriam ser emitidos em caso de perigo ou acidente.

No avião viajavam 239 ocupantes, 227 passageiros, incluídos dois menores, e uma tripulação de 12 malaios.

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