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Índia inaugura primeira rede de bancos para mulheres

A Índia inaugura as primeiras agências de um banco público para mulheres, após caso de estupro coletivo de uma jovem

Mulheres na Índia: no país, apenas 26% das mulheres têm conta no banco (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 08h45.

Nova Deli - A Índia inaugura nesta terça-feira as primeiras agências de um banco público para mulheres , medida que foi anunciada depois da comoção nacional que o estupro coletivo de uma jovem causou em dezembro passado, informou a imprensa local.

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e a presidente do governante Partido do Congresso, Sonia Gandhi, inaugurarão a primeira filial do Banco Bharatiya Mahila em Mumbai e ainda hoje serão abertas outras seis agências pelo país, de acordo com a agência local "Ians".

O novo banco, que tem capital inicial de US$ 184 milhões, terá equipe majoritariamente feminina e oferecerá crédito especialmente para mulheres.

No país asiático, apenas 26% das mulheres têm conta no banco, contra 46% dos homens, de acordo com o Banco Mundial.

A nova entidade bancária planeja ter 25 filiais no final deste ano fiscal, em março, e 500 em 2017.

O ministro indiano de Finanças, P. Chidambaram, anunciou a iniciativa em fevereiro em meio aos protestos e ao debate sem precedentes que o estupro da jovem de Nova Délhi gerou.

A adolescente, que foi atacada em um ônibus quando estava com seu namorado, morreu 13 dias depois em um hospital de Cingapura devido aos graves ferimentos.

Os protestos se repetiram durante semanas e o governo se viu obrigado a tomar medidas para melhorar a situação das mulheres, como aumentar o número de policiais mulheres e endurecer as leis contra crimes sexuais.

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O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, e a presidente do governante Partido do Congresso, Sonia Gandhi, inaugurarão a primeira filial do Banco Bharatiya Mahila em Mumbai e ainda hoje serão abertas outras seis agências pelo país, de acordo com a agência local "Ians".

O novo banco, que tem capital inicial de US$ 184 milhões, terá equipe majoritariamente feminina e oferecerá crédito especialmente para mulheres.

No país asiático, apenas 26% das mulheres têm conta no banco, contra 46% dos homens, de acordo com o Banco Mundial.

A nova entidade bancária planeja ter 25 filiais no final deste ano fiscal, em março, e 500 em 2017.

O ministro indiano de Finanças, P. Chidambaram, anunciou a iniciativa em fevereiro em meio aos protestos e ao debate sem precedentes que o estupro da jovem de Nova Délhi gerou.

A adolescente, que foi atacada em um ônibus quando estava com seu namorado, morreu 13 dias depois em um hospital de Cingapura devido aos graves ferimentos.

Os protestos se repetiram durante semanas e o governo se viu obrigado a tomar medidas para melhorar a situação das mulheres, como aumentar o número de policiais mulheres e endurecer as leis contra crimes sexuais.

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