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Incêndio no sul da Califórnia ameaça 4 mil casas

Um grande incêndio florestal estava sendo espalhado pelo vento na sexta-feira na costa da Califórnia, a noroeste de Los Angeles, ameaçando milhares de casas

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 20h31.

Camarillo - Um grande incêndio florestal estava sendo espalhado pelo vento na sexta-feira na costa da Califórnia, a noroeste de Los Angeles, ameaçando milhares de casas e um quartel militar. Os moradores de mais de 1.100 residências receberam ordens para fugir, e um campus universitário foi fechado.

Ao amanhecer, os mais de 900 bombeiros mobilizados para a tarefa haviam conseguido estabelecer linhas de contenção em torno de cerca de 10 % do perímetro do incêndio, que já devastou cerca de 4.000 hectares de mata seca desde a manhã de quinta-feira.

Várias construções rurais e veículos de recreação foram atingidos, e os bombeiros disseram que 15 casas sofreram danos, mas que nenhuma estrutura residencial foi perdida, e que não há registro de feridos.

Cerca de 4.000 casas estão consideradas sob ameaça, e em cerca de um quarto delas os moradores foram orientados a irem embora, segundo autoridades do condado Ventura.

Esse e outros focos menores nesta semana marcaram o repentino início da temporada de incêndios na Califórnia. Os meteorologistas dizem que o calor previsto para os próximos meses de verão e a seca em grande parte do oeste norte-americano vão contribuir para a propagação do fogo nas matas.

"Estamos vendo os incêndios ardendo como geralmente vemos no final do verão, no auge da temporada de incêndios, e esteamos apenas em maio", disse Tom Kruschke, porta-voz dos bombeiros do condado Ventura, à Reuters.

Na localidade de Camarillo, a temperatura chegou ao recorde de 35,6ºC na manhã de sexta-feira, segundo meteorologistas.

Os ventos fortes e erráticos que complicaram o combate ao incêndio principal ao longo do primeiro dia perderam força na manhã de sexta-feira, mas já pareciam estar voltando, segundo Kruschke.

Mas a trégua já foi suficiente para permitir, ao alvorecer, o uso de aviões-tanque que despejam substâncias que retardam o avanço das chamas, e oito helicópteros que atiram água. Os bombeiros também solicitaram reforços.

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